Vídeo: protesto pró-Palestina interrompe apresentação de orquestra israelense em Paris
Episódio teve palco na Filarmônica de Paris nesta quinta-feira, 7; quatro pessoas foram presas
Quatro pessoas foram presas após protestos pró-Palestina interromperem três vezes um concerto da orquestra de Israel na Filarmônica de Paris, na França, nesta quinta-feira, 6. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o local mergulhado no caos após sinalizadores vermelhos envolverem o auditório em nuvens de fumaça durante a apresentação de obras de Ludwig van Beethoven
e Piotr Ilitch Tchaikovski.
Espectadores reagiram ao protesto, partindo para cima dos manifestantes. Registros mostram um dos ativistas sendo atingido com chutes e socos, enquanto parte da plateia aplaude em sinal de aprovação. Os agitadores acabaram sendo expulsos da sala pelos seguranças, e a orquestra filarmônica, regida pelo maestro israelense Lahav Shani, conseguiu dar sequência à sua apresentação.
“Os arruaceiros foram retirados e o concerto, que havia sido interrompido, foi retomado e terminou pacificamente”, informou o complexo musical parisiense, acrescentando que foi a primeira vez que um concerto foi parado no local.
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Segundo a Filarmônica, uma queixa foi apresentada contra os manifestantes. Três mulheres e um homem foram presos em decorrência do incidente, afirmou um promotor francês à agência de notícias AFP nesta sexta-feira, 7. O concerto da orquestra de Israel foi alvo de diversos protestos nos últimos dias, com muitos ativistas pró-Palestina pedindo seu cancelamento.
O sindicato de entretenimento da França criticou a decisão da Filarmônica de sediar o espetáculo. Em comunicado de 29 de outubro, o CGT Spectacle afirmou que “este concerto é interpretado como uma tentativa de normalização por parte do Estado de Israel, apesar de este ser responsável por genocídio contra o povo palestino”.
A organização também pediu ao público para que não esquecesse do mandato de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra — uma acusação rejeitada pelo governo de Israel, sob alegações de que a corte é politicamente motivada.
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