Venezuela: deputados de oposição são agredidos em protestos
Parlamentares foram recebidos com violência por grupos pró-governo e por membros da Guarda Nacional Bolivariana
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h03 - Publicado em 30 mar 2017, 15h31
Deputados da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de partidos de oposição da Venezuela, foram à sede do Tribunal Supremo de Justiça, em Caracas, nesta quinta-feira, para protestar contra a medida que retira os poderes da Assembleia Nacional. Os parlamentares foram agredidos por apoiadores do governo de Nicolás Maduro e entraram em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana.
“Depois de acompanhar o pronunciamento do presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, deixei o Congresso e fui com outros cinco deputados até o Supremo Tribunal de Justiça e fomos vítimas de uma emboscada. Os guardas e milicianos chavistas começaram a nos agredir com seus escudos e cassetetes”, disse a VEJA Mario Massone, advogado e assessor jurídico da Comissão Permanente de Política Exterior da Assembleia Nacional (na foto, aparece de terno, ao centro).
O deputado Carlos Paparoni, do partido Primero Justicia, foi empurrado ao chão violentamente por um membro das forças de segurança, após discussão. “Hoje mais uma vez demonstram a covardia perante o povo venezuelano pelo simples fato de exigir eleições”, escreveu o parlamentar no Twitter.
Juan Requesens, líder estudantil e também deputado pelo Primero Justicia, foi atacado por simpatizantes do governo e teve sua camisa rasgada. “Não vamos acatar uma sentença que viole a vontade do povo”, disse, enquanto era impedido de chegar à sede do TSJ por membros da Guarda Nacional. Segundo o jornal El Nacional, jornalistas que registravam o que ocorria no local também foram agredidos por manifestantes pró-Maduro.
Os próximos passos após o indiciamento de Bolsonaro por trama golpista
Após o indiciamento do ex-presidente Bolsonaro e mais 36 pessoas pela PF, o ministro do STF Alexandre de Moraes deve enviar na próxima semana o relatório final do inquérito com mais de 800 páginas sobre o plano de golpe de estado para a PGR. Caberá a Paulo Gonet apresentar ou não a denúncia contra os indiciados ao STF. Se o ministros aceitarem a denúncia, os investigados viram réus. Há a expectativa de que o julgamento do caso possa ser concluído no ano que vem. Os próximos passos do indiciamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado são destaques do Giro VEJA.
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