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Vazamento de petróleo no Equador contamina rios e afeta ao menos 15 mil moradores

Rompimento de oleoduto compromete abastecimento de água e causa problemas respiratórios na população

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2025, 19h48

O pior vazamento de petróleo nos últimos anos na cidade equatoriana de Quinindé, na província de Esmeraldas, contaminou cerca de 32 quilômetros de rios, afetando aproximadamente 15 mil moradores, informou o prefeito Ronald Moreno nesta segunda-feira, 17. O desastre comprometeu a qualidade da água e resultou em uma série de problemas de saúde na população local.

Em entrevista ao canal Ecuavisa, o prefeito afirmou que 4.500 famílias “mal conseguem respirar nesse momento”, incluindo 2.000 famílias que vivem às margens dos rios afetados. Segundo Moreno, aproximadamente 600 moradores receberam atendimento médico imediato; 75% apresentaram problemas respiratórios, 20% relataram lesões cutâneas e 5% tiveram problemas estomacais.

O rompimento do oleoduto Sistema Transequatoriano de Oleodutos (Sote) na última quinta-feira, 13, causou o derramamento de petróleo bruto nos rios Viche, Blanco e Esmeraldas, além de afluentes menores. Desde então, moradores relatam sintomas como tontura, dores de cabeça, irritação na garganta e dificuldades respiratórias devido ao forte odor da substância.

Médicos alertam para os riscos de danos à pele, aos olhos e às vias respiratórias devido à exposição prolongada ao petróleo e à água contaminada. Além dos impactos diretos à saúde, a crise se agravou com a escassez de água potável. Caminhões-pipa foram mobilizados para abastecer os moradores, enquanto a prefeitura de Quinindé distribuiu 100 mil galões de água mineral. Máscaras faciais também foram solicitadas para reduzir a inalação de gases tóxicos, especialmente entre os moradores próximos aos rios, pescadores e trabalhadores agrícolas.

Diante da gravidade da situação, o Comitê Cantonal de Operações de Emergência anunciou que o Ministério do Meio Ambiente deve declarar emergência ambiental em toda a província. Além disso, o prefeito exigiu que a estatal Petroecuador implemente um plano de contingência e que o Ministério do Meio Ambiente realize análises da contaminação no solo, na água e no ar. Nos últimos oito anos, houve três desastres semelhantes a esse.

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