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União Europeia anuncia plano de 100 bi de euros para salvar empregos

O dinheiro seria arrecadado em instituições financeiras internacionais para os países cobrirem parte dos salários dos trabalhadores

Por Da Redação
Atualizado em 2 abr 2020, 17h46 - Publicado em 2 abr 2020, 16h55
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  • A União Europeia anunciou nesta quinta-feira, 2, um plano no valor de 100 bilhões de euros com o objetivo de frear o aumento do desemprego no bloco devido à pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

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    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse acreditar que os 27 países integrantes do bloco apoiarão o novo “plano Marshall”, fazendo referência ao fundo criado no pós-guerra pelos Estados Unidos para a reconstrução da Europa.

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    Para arrecadar os 100 bilhões, a União Europeia fará empréstimos em instituições financeiras internacionais. O plano consiste em emprestar o dinheiro para os países integrantes do bloco poderem arcar com parte dos salários, num esquema em que o trabalhador cumpre uma jornada de horas reduzida, mas recebe seu salário sem descontos. O empregador, por outro lado, custearia apenas as horas trabalhadas do empregado.

    Os termos do empréstimo entre a União Europeia e os países integrantes do bloco serão revisados a cada 12 meses.

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    Leyen defendeu o pacote associando-o a outras medidas similares adotadas por países como a Alemanha, após a crise financeira de 2008. “Será suficiente? Estamos falando em 100 bilhões de euros em empréstimos”, disse. “É uma quantia muito grande de dinheiro (…) É o apoio mais massivo que a União Europeia apresentou até agora”.

    Para ter acesso ao fundo, no entanto, o país deverá estar “com um distúrbio severo e ameaçador em sua economia”. O Reino Unido não terá direito ao dinheiro, devido ao Brexit – o processo de saída da União Europeia aprovado em janeiro deste ano.

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    Desculpas à Itália

    A presidente afirmou que a proposta é um exemplo da solidariedade europeia. Mas o bloco sofre críticas devido ao pouco apoio que deu aos países mais afetados pelo vírus, como a Itália e a Espanha.

    Em um artigo publicado no jornal italiano La Repubblica, na terça-feira 31, Leyer pediu desculpas ao povo italiano. “Peço desculpas. Estamos com vocês”, disse. “Hoje a Europa está se mobilizando junto da Itália. Mas isso nem sempre foi o caso. Tem de ser reconhecido que ,no início da crise, diante da necessidade de uma resposta conjunta de toda a Europa, muitos pensaram que era um problema de nível nacional”.

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    A Europa se tornou a região mais afetada pela pandemia de coronavírus. Segundo o último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), o continente europeu é responsável por 464.212 casos de Covid-19 e mais de 30.000 mortes. Em segundo lugar estão as Américas, com 188.751 casos e 3400 mortes.

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    No entanto, a OMS compila somente os números das últimas 24 horas. A Johns Hopkins University, que faz o monitoramento em tempo real do número de casos e mortes, mostra que a pandemia já infectou quase 1milhão de pessoas e matou cerca de 50.000 em todo o mundo. No Brasil, foram confirmadas 7.031 infecções e 252 mortes.

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