Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Ucrânia está por trás da explosão de gasodutos russos em 2022, diz jornal

'WSJ' afirma que operação para destruir dutos Nord Stream, que transportavam gás natural à Alemanha, foi aprovada por Zelensky; Kiev nega e acusa Moscou

Por Da Redação
Atualizado em 15 ago 2024, 09h36 - Publicado em 15 ago 2024, 09h36
  • Seguir materia Seguindo materia
  • AT SEA, SWEDEN - SEPTEMBER 30: (----EDITORIAL USE ONLY - MANDATORY CREDIT - "SWEDISH COAST GUARD / HANDOUT" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS----) A screen grab from Danish Defense shows a gas leak causes bubbles on the surface of the water at Sea in Sweden on September 30, 2022. A fourth leak was reported Thursday in the Nord Stream gas pipelines off the coast of Sweden, authorities said. "There are two emissions in the Swedish economic zone, a larger one at Nord Stream 1 and a smaller one at Nord Stream 2," the Swedish Coast Guard said in a press statement. (Photo by Swedish Coast Guard Handout /Anadolu Agency via Getty Images)
    Captura de tela da Defesa Dinamarquesa mostra que um vazamento de gás, causado por explosões nos dutos Nord Stream, chegou à superfície da água no mar - 30/09/2022 (Swedish Coast Guard Handout/Getty Images)

    Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, que transportavam gás natural da Rússia para a Alemanha sob o Mar Báltico, foram destruídos por uma pequena equipe de sabotagem ucraniana, de acordo o jornal americano The Wall Street Journal. Explosões que danificaram a infraestrutura energética russa foram detectadas em setembro de 2022. A reportagem acrescentou que a operação de sabotagem foi aprovada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e depois cancelada, mas continuou mesmo assim.

    Publicidade

    Um porta-voz do mandatário ucraniano negou as alegações. Kiev acusa Moscou pela sabotagem, dizendo que o Kremlin tenta incriminar o governo Zelensky pelo episódio.

    Publicidade

    Acusações a torto e a direito

    Quando os gasodutos Nord Stream foram danificados em 2022, sete meses após a invasão russa à Ucrânia, a crise energética na Europa causada pela dependência de combustível russo piorou. Inicialmente, muitos presumiram que Moscou havia sido responsável pelas explosões. Mais tarde, outros sugeriram que a CIA poderia estar envolvida.

    No ano passado, porém, o jornal americano The New York Times relatou que autoridades dos Estados Unidos tinham acesso a informações que sugeriam que um “grupo pró-ucraniano” estava por trás da sabotagem. Já no mês passado, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, o líder europeu mais próximo da Rússia, classificou o incidente como “um ato de terrorismo realizado na direção óbvia dos americanos”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Olhares se voltam à Ucrânia

    De acordo com o WSJ, a sabotagem contra os gasodutos envolveu um pequeno barco à vela e uma equipe de seis pessoas, que incluía soldados ucranianos e civis com alguma experiência relevante para a operação. O financiamento foi privado, mas o comando ficou a cargo de um general do exército em serviço, que recebia ordens do então chefe do Exército ucraniano, Valerii Zaluzhnyi.

    Zelensky teria aprovado o plano, mas voltou atrás depois que a CIA descobriu tudo e demandou que Kiev cancelasse a operação, de acordo com as fontes do WSJ. No entanto, Zaluzhnyi decidiu levá-la a cabo mesmo assim.

    Publicidade

    Agora embaixador da Ucrânia no Reino Unido, Zaluzhnyi disse ao jornal americano que não sabia nada sobre a história, reduzindo as alegações a “meras provocações”.

    Continua após a publicidade

    O que diz Kiev

    A Ucrânia sempre negou envolvimento na explosão. Nesta quinta-feira, Mykhailo Podolyak, um porta-voz de Zelensky, voltou a acusar a Rússia de estar por trás da sabotagem.

    Publicidade

    “Tal ato só poderia ser realizado com amplos recursos técnicos e financeiros. Quem possuía tudo isso na época do bombardeio? Somente a Rússia”, disse Podolyak à agência de notícias Reuters.

    Outras agências ucranianas também negaram que o governo estivesse envolvido nas explosões. Um alto funcionário do SBU, o serviço de segurança da Ucrânia, disse ao WSJ que Zelensky “não aprovou a implementação de tais ações no território de países terceiros e não emitiu ordens relevantes”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Apesar disso, a polícia e promotores da Alemanha supostamente redirecionaram uma investigação sobre o caso contra oficiais militares ucranianos de alta patente. Na quarta-feira, autoridades alemãs emitiram um mandado de prisão europeu para um homem identificado como “Volodymyr Z”, um instrutor de mergulho que vivia na Polônia, que teria sido responsável por mergulhar no mar para implantar explosivo nos dutos.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.