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Ucrânia consegue mais armas do Ocidente e celebra ganhos em Bakhmut

Avanço na cidade representa primeiras operações ofensivas significativas de Kiev desde que tropas recapturaram Kherson, no sul, em novembro de 2022

Por Da Redação
15 Maio 2023, 11h59

Ao mesmo tempo em que a Ucrânia celebrou seus primeiros avanços significativos no campo de batalha em seis meses, em Bakhmut, o presidente Volodymyr Zelensky anunciou nesta segunda-feira, 15, promessas de novos drones de longe alcance entregues pelo Reino Unido para fortificar a contraofensiva contra tropas russas.

Desde a semana passada, as forças ucranianas começaram a ganhar espaço e afastar russos ao redor da cidade de Bakhmut. Essas são primeiras operações ofensivas significativas de Kiev desde que suas tropas recapturaram a cidade de Kherson, no sul, em novembro de 2022.

“O avanço de nossas tropas na direção de Bakhmut é o primeiro sucesso de ações ofensivas na defesa de Bakhmut”, disse o coronel Oleksandr Syrskyi, chefe das forças terrestres da Ucrânia, em comunicado. “Os últimos dias mostraram que podemos avançar e destruir o inimigo mesmo em condições extremamente difíceis. Estamos lutando com menos recursos que o inimigo. Ao mesmo tempo, podemos arruinar seus planos”.

A batalha pela pequena cidade do leste se tornou a mais longa da guerra e tem um significado simbólico para a Rússia, que não tem outras vitórias para mostrar em uma campanha de inverno que custou milhares de vidas. O combate na região é considerado o mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

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Na última metade do ano, Kiev manteve suas tropas na defensiva enquanto Moscou enviava centenas de milhares de novos reservistas para o combate. Agora, a Ucrânia prepara uma contraofensiva, contando com centenas de novos tanques e veículos blindados enviados pelos países ocidentais desde o início deste ano, com o objetivo de reconquistar o sexto território ucraniano que a Rússia afirma ter anexado.

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Nesta segunda-feira, 15, Zelensky se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Londres depois de passar por Itália, Alemanha e França nos últimos três dias, acumulando promessas de ajuda militar. O Reino Unido fez uma promessa de enviar drones que podem atingir um alcance de 200 km para as tropas ucranianas.

VATICAN CITY, VATICAN - MAY 13: (EDITOR NOTE: STRICTLY EDITORIAL USE ONLY - NO MERCHANDISING) Pope Francis meets with Ukrainian President Volodymyr Zelensky at the Studio of Paul VI Hall on May 13, 2023 in Vatican City, Vatican. (Photo by Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images)
Papa Francisco e Volodymyr Zelensky durante encontro no Vaticano. 13/05/2023 (Vatican Media/Divulgação)

Além disso, o país se tornou o primeiro do Ocidente a oferecer mísseis de cruzeiro de longo alcance à Ucrânia. O governo de Sunak também disse que em breve vai começar a treinar pilotos ucranianos para pilotar caças, embora não forneça aviões para o país, já que Kiev quer F-16 dos Estados Unidos, que a força aérea britânica não usa.

Zelensky descreveu as novas armas prometidas pelos países ocidentais como “importantes e poderosas”. Ele disse que a prioridade durante suas conversas tem sido “nossas ações contraofensivas” e  está “muito satisfeito com as conquistas e acordos”.

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“O Reino Unido permanecerá firme em apoiar a Ucrânia e seu povo para se defender… é importante que o Kremlin também saiba que não vamos embora. Estamos aqui para o longo prazo”, disse Sunak.

Em resposta, o Kremlin afirmou que não acredita que o equipamento prometido pelos britânicos vai mudar o curso da guerra.

A mudança das tropas ucranianas para a ofensiva ainda permanece como uma expectativa para um ponto de virada no conflito. Eles expulsaram as tropas russas da capital Kiev há um ano e recuperaram terreno em duas grandes ofensivas no segundo semestre de 2022, mas desde então estão na defensiva.

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Moscou reconheceu a retirada ao norte da cidade e o chefe do grupo mercanário Wagner, Yevgeny Prigozhin, que lidera a luta na cidade, disse que as forças regulares da Rússia fugiram das posições nos flancos norte e sul. O racha público entre Prigozhin e os comandantes do exército regular russo se aprofundou nas últimas duas semanas, com o líder do Wagner divulgando mensagens diárias de áudio e vídeo denunciando os militares russos.

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No entanto, tanto ele quanto o Kremlin rejeitaram uma reportagem do jornal americano Washington Post citando vazamentos de inteligência dos EUA de que Prigozhin havia se oferecido para trair Moscou em janeiro em troca de Kiev retirar algumas tropas em Bakhmut. De acordo com o relatório, a Ucrânia teria rejeitado a proposta.

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