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Ucrânia ataca quartel-general da Marinha russa com mísseis no Mar Negro

Edifício fica na península da Crimeia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014 e tornou-se alvo frequente de ataques ucranianos ao longo da guerra

Por Da Redação
22 set 2023, 08h41
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  • O governador da Crimeia instalado pelo Kremlin, Mikhail Razvozhayev, afirmou nesta sexta-feira, 22, que pelo menos um míssil ucraniano atingiu o quartel-general da marinha da Rússia no porto de Sebastopol, que fica na região onde a península é banhada pelo Mar Negro. O ataque causou um grande incêndio.

    No aplicativo de mensagens Telegram, Razvozhayev alertou que outro ataque ainda é possível. A autoridade pediu aos habitantes locais para evitarem o centro da cidade, onde o edifício do QG está localizado. Segundo ele, bombeiros foram enviados ao local para conter as chamas provocadas pela explosão do míssil.

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    Alguns residentes de Sebastopol disseram ter ouvido explosões no céu e visto fumaça, de acordo com meios de comunicação russos. As declarações, contudo, não foram verificadas por órgãos independentes.

    A Ucrânia ainda não assumiu a responsabilidade pelo ataque.

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    A Crimeia, território ucraniano que a Rússia invadiu e anexou em 2014, tornou-se alvo frequente de ataques de Kiev ao longo da guerra, que já dura 19 meses.

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    Na quarta-feira, 20, a Inteligência de Defesa da Ucrânia informou que o exército do país foi responsável por uma série de explosões na Crimeia, que ocorreram no mesmo dia. Segundo o Centro de Resistência Nacional ucraniano, mísseis atingiram o principal posto de comando da frota russa do Mar Negro, perto do campo de aviação de Belbek, nesta manhã.

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    “Podemos confirmar que estas foram ações das forças de segurança e defesa ucranianas contra os alvos militares dos ocupantes”, disse o porta-voz da agência de inteligência, Andrii Yusov, em entrevista televisionada.

    De acordo com ele, o foco das forças ucranianas são “as instalações militares dos invasores nos territórios temporariamente ocupados”, incluindo a Crimeia.

    “O objetivo final, claro, é a desocupação da Crimeia ucraniana. Nesta fase, as posições do inimigo devem ser enfraquecidas”, explicou Yusov.

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