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Tufão mais forte em 25 anos atinge o Japão e deixa ao menos 6 mortos

País emitiu alertas de retirada para mais de 1 milhão de pessoas e cancelou centenas de voos; navio-tanque se chocou contra ponte em Kansai

Por Da Redação
Atualizado em 4 set 2018, 15h30 - Publicado em 4 set 2018, 05h23

O tufão Jebi, o mais forte a atingir o Japão em 25 anos, deixou seis mortos e mais de 160 feridos nesta terça-feira 4. Os fortes ventos e intensas chuvas levaram ao cancelamento de mais de 600 voos e causaram muitos danos no sul do país.

O fenômeno tocou o solo na cidade de Tokushima durante a tarde (horário local) e se tornou o mais forte tufão a atingir o país desde 1993, segundo a Agência de Meteorologia do Japão. Pouco tempo depois, atingiu também a cidade de Kobe, próxima a Osaka. 

O país emitiu alertas de retirada para mais de 1 milhão de pessoas devido aos ventos fortes e chuvas pesadas.

De acordo com o balanço divulgado pelo canal público NHK, uma pessoa morreu na região de Shiga e cinco faleceram em Osaka. O tufão Jebi é o 20º da temporada na Ásia e afetou o Japão com tempestades e rajadas de ventos que alcançaram 220 quilômetros por hora em alguns pontos.

Empresas deixaram que seus funcionários trabalhem em casa e as aulas foram suspensas. Serviços de trens também foram afetados. Houve relatos de feridos sem gravidade por causa da chegada do tufão.

Apesar do número reduzido de vítimas até o momento, o tufão provocou danos materiais consideráveis. A força dos ventos causou um grave acidente em Kansai, no centro-sul da ilha principal do Japão, Honshu. Um navio-tanque petroleiro foi empurrado e colidiu com uma ponte que conecta o Aeroporto de Kansai com o continente.

O barco, de mais de 89 metros de comprimento, causou grandes danos à estrutura da ponte. Imagens postadas nas redes sociais mostram o momento da colisão.

O Aeroporto Internacional de Kansai também ficou inundado devido a um aumento do volume de água do mar causado pelo poderoso tufão.

As pistas de aterrissagem do aeroporto, o terceiro com mais movimento do país depois dos dois de Tóquio, foram repentinamente invadidas pelo mar por volta das 12 horas (hora local), assim como o térreo de um terminal.

Além disso, várias linhas de trens suspenderam as viagens, incluindo os trens de alta velocidade Shinkansen, que fazem o trajeto entre Tóquio e Osaka e que transportam centenas de milhares de passageiros todos os dias. Em Kyoto, uma parte do teto da estação ferroviária desabou na passagem do tufão.

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As chuvas e ventos também fizeram com que um caminhão tombasse na ponte Seto Ohashi, em Kagawa, na ilha de Shikoku. Telhados de casas também foram arrancados pelos vendavais.

Mais de 1,4 milhão de residências e edifícios ficaram sem energia elétrica, de acordo com a imprensa. O primeiro-ministro Shinzo Abe convocou uma reunião de emergência para monitorar a situação de crise.

Jebi, cujo nome significa “engolir” em coreano, é a mais recente adversidade climática a atingir o Japão após chuvas, deslizamentos de terra, enchentes e temperaturas recorde, que deixaram centenas de mortos.

(Com EFE e Reuters)

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