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Trump pede que membros da Otan cumpram com obrigações financeiras

O presidente americano já se encontrou com os líderes da UE, em uma reunião marcada por divergências sobre a Rússia

Por Da redação
Atualizado em 25 Maio 2017, 13h30 - Publicado em 25 Maio 2017, 12h45
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  • O presidente dos Estados Unidos Donald Trump discursou nesta quinta-feira na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas, na Bélgica, e cobrou publicamente que todos os líderes do grupo “cumpram com as suas obrigações financeiras”, de modo a garantir a defesa comum perante as “muito reais e ferozes ameaças atuais”.

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    “Os membros da OTAN devem contribuir com sua parcela e cumprir suas obrigações financeiras. 23 dos 28 estados não fazem isso. E isso não é justo com os contribuintes americanos”, disse Trump que, ao mesmo tempo em que acusou os líderes internacionais de investirem poucos recursos na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico no Oriente Médio, disse estar confiante de que ele e seus aliados irão derrotar os terroristas.

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    “Nunca iremos recuar em nossa determinação de derrotar o terrorismo e alcançar segurança, prosperidade e paz duradouras”, disse Trump após inaugurar um memorial às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos na sede da Otan.”O terrorismo precisa ser interrompido ou… o terror que vocês viram em Manchester e em tantos outros lugares vai continuar para sempre”, completou, fazendo referência ao ataque de um homem-bomba na cidade inglesa que matou 22 pessoas nesta semana.

    União Europeia

    O americano já seu reuniu nesta quinta-feira com os principais líderes da União Europeia (UE). O encontro foi marcado pelas divergências entre Bruxelas e Washington sobre a Rússia e a questão do comércio internacional.

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    Estados Unidos e UE não têm uma posição comum sobre Moscou, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, após uma reunião de mais de uma hora com Trump.”Não estou 100% seguro que possamos dizer hoje, o senhor presidente e eu mesmo, que temos uma posição comum, uma opinião comum sobre a Rússia. Mas quando se trata do conflito na Ucrânia parece que estamos na mesma página”, disse Tusk.

    Em seu primeiro encontro oficial desde a chegada de Trump à Casa Branca, os dois, ao lado do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, abordaram temas como “política externa, segurança, clima e relações comerciais”, completou. Apesar da concordância na questão da luta contra o terrorismo, “alguns assuntos permanecem abertos como o clima e o comércio”, apontou Tusk, no momento em que as negociações sobre o TTIP, polêmico tratado de livre comércio entre os dois lados do Atlântico, estão congeladas.

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    Encontro com Macron

    Donald Trump também participou nesta quinta de um encontro com o recém-eleito presidente da França Emmanuel Macron. Os dois se reuniram na embaixada americana em Bruxelas e, segundo a imprensa francesa, conversaram durante cerca de uma hora sobre questões urgentes como a crise ucraniana, a Síria, a Coreia do Norte, a economia e o Acordo de Paris sobre o clima, que Trump rechaçou sem rodeios.

    Antes do encontro, o americano disse que Macron realizou “uma campanha incrível” e conseguiu “uma formidável vitória” da qual se fala “em todo o mundo”. O francês afirmou estar “muito contente de estar com o presidente Trump” e disse que os dois tinham muito a discutir. A França tem sido um dos países-chave na decisão da Otan de se unir formalmente à coalizão liderada por Washington que combate o grupo extremista Estado Islâmico.

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    G7

    A partir de sexta-feira Donald Trump deve participar do encontro do G7 na cidade italiana de Taormina. O município da Sicília acolherá entre sexta e sábado os líderes das sete economias mais industrializadas do planeta, o G7, possuidoras de 32,2% do PIB mundial: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Inglaterra.

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    Os principais temas de discussão devem ser os desafios como o terrorismo, a luta contra a mudança climática e o comércio exterior, políticas que estão sendo atualmente revistas por Washington desde a posse de Trump.

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