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Trump diz que sua relação com Merkel é “excelente desde o princípio”

Em visita à Casa Branca, chanceler alemã defende ajustes no acordo nuclear com o Irã que, para ela, não é perfeito nem suficiente

Por Da redação
27 abr 2018, 17h07

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (27) que sua relação com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, é “excelente” desde o princípio. O republicano elogiou Merkel, a quem chamou de “mulher extraordinária”, ao recebê-la na Casa Branca para uma reunião de trabalho.

“Temos uma relação realmente excelente. Na realidade, tivemos uma relação excelente desde o princípio, mas algumas pessoas não entenderam”, disse Trump aos jornalistas antes de sua reunião com Merkel no Salão Oval.

Trump tentou, dessa maneira, rechaçar a ideia de que sua relação com Merkel é fria, uma noção que ganhou força dos dois lados do Atlântico depois do primeiro encontro bilateral entre ambos, que aconteceu na Casa Branca em março de 2017, dois meses depois de o presidente americano ter chegado ao poder.

Naquela ocasião, as câmeras captaram vários sinais de tensão entre os dois, desde a linguagem corporal na entrevista coletiva até um momento incômodo no Salão Oval, quando Merkel perguntou a Trump se ele realmente queria apertar sua  mão diante dos fotógrafos, e o presidente americano não respondeu.

Hoje, Trump estendeu a mão a Merkel no Salão Oval. Enquanto ouvia os elogios feitos pelo americano, chanceler alemã sorria sentada à sua direita. Merkel agradeceu a Trump a “calorosa recepção” e expressou seu compromisso de “aprofundar nas relações” bilaterais.

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Acordo nuclear iraniano

Na coletiva de imprensa após o encontro com Trump, Merkel disse que o acordo nuclear com o Irã assinado em 2015 foi um primeiro passo, mas “não é suficiente”. Ela se mostrou disposta a seguir conversando com o presidente americano sobre como melhorar o pacto e “conter” a influência iraniana na região.

“(O acordo) não é perfeito. É uma peça de um mosaico, um bloco sobre o qual podemos construir uma estrutura”, destacou Merkel, ao lado de Trump.

Mais cedo nesta sexta, o novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse que, se não houver uma solução substancial para o acordo nuclear com o Irã, é improvável que o presidente Donald Trump permaneça no pacto.

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Pompeo disse que falará com seus aliados não apenas sobre as falhas do acordo, mas também sobre formas de “consertá-lo”. O pacto será tópico de suas viagens nos próximos dias pela Arábia Saudita, Israel e Jordânia.

França, a Alemanha e o Reino Unido apresentaram um plano para um acordo adicional que busca controlar o programa de mísseis balísticos do Irã, permitir inspeções mais intensivas e tentar conter a influência de Teerã na região.

Pompeo disse que nenhuma decisão foi tomada sobre a possibilidade de sair do acordo com o Irã, mas a posição de Trump é clara. “Sem uma melhora substancial, na tentativa de corrigir as falhas, é improvável que ele continue no negócio”, disse.

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