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Trump convoca oficiais para determinar represália contra o Irã

Quando questionado por jornalistas se a via militar é uma opção, o presidente americano disse: "Vocês descobrirão"

Por Da Redação
Atualizado em 20 jun 2019, 20h49 - Publicado em 20 jun 2019, 18h25

Oficiais do alto escalão do governo americano se encontraram na Casa Branca nesta quinta-feira, 20, para discutir possíveis respostas ao abate de um drone no Golfo de Omã feito pela Guarda Revolucionária Iraniana na madrugada de hoje.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no Twitter que o Irã “Cometeu um grande erro”, mas, em um encontro com o primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, minimizou o ataque dizendo que Teerã poderia ter abatido o drone por engano.

Pela manhã, o governo Trump chamou importantes líderes parlamentares à Casa Branca para esclarecer a situação sobre o Irã e convocou uma reunião com oficiais do alto escalão para discutir uma possível resposta contra Teerã, segundo informou uma fonte familiarizada com a reunião.

Quando questionado por jornalista sobre uma possível resposta contra os persas, Trump disse “Vocês descobrirão”.

Não está claro como os Estados Unidos poderão responder ao incidente, e a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, a principal democrata no Congresso, disse que o país não tem apetite para uma guerra contra o Irã.

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Ataque ao drone

Drone RQ-4
Drone RQ-4 da Força Aérea americana (U.S. Air Force/Bobbi Zapka/Handout/Reuters)

Um drone americano modelo RQ-4A Global Hawk, desarmado e destinado a coletar informações no Golfo de Omã, foi abatido na madrugada desta quinta-feira, 20, segundo a mídia estatal iraniana e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Segundo a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA), o drone, que entrou em águas iranianas em modo furtivo para realizar ações de espionagem, foi abatido às 4h05 da manhã (horário local). Em nota, o Pentágono reconheceu o ataque, mas contesta a alegação de que o equipamento militar teria adentrado no território do Ir. Para o governo americano, o avião estaria “operando em águas internacionais”.

Pela manhã em Washington, o governo americano convocou os principais líderes do Senado e do Congresso para esclarecer o ocorrido, em paralelo, oficiais do alto escalão do governo se reuniram para debater possíveis represálias contra Teerã.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, no Twitter, que o Irã “cometeu um grande erro”, elevando os temores de que a represália seria por via militar.

Mas Trump conversou com jornalistas pela manhã enquanto se encontrava com o primeiro ministro canadense Justin Trudeau. Quando questionado sobre o abate do drone, ele minimizou o ocorrido dizendo que, provavelmente, quem atacou foi um “general ou alguém que errou ao decidir atirar no drone” e que esta pessoa foi “distraída e estúpida” ao fazer isso.

O Irã, por outro lado, se defendeu através do ministro das Relações Exteriores, Javad Zarif. No Twitter, Zarif escreveu as coordenadas de onde o drone fora abatido e que levaria o caso à ONU. Completou a mensagem dizendo que o país não queria guerra, mas que estaria preparado para “defender nosso céu, terra e mar”.

O abate do drone é mais um episódio da escalada de tensões entre Estados Unidos e Irã desde a retirada americana do acordo nuclear em 2018. Em um ano, o governo Trump restituiu as sanções pré-acordo e aplicou novas em março, além de destinar mais tropas americanas na região. Como consequência, diversos ataques a navios petroleiros ocorreram no Golfo de Omã tendo o Irã como principal suspeito, mas que alega inocência.

(Com Reuters)

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