Órgão federal responsável por investigações nos Estados Unidos, o FBI planeja ouvir o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump sobre a tentativa de assassinato que ele sofreu no dia 13 de julho, na Pensilvânia.
O FBI informou na última quinta-feira 25 que precisa obter uma declaração de Trump, uma iniciativa padrão em investigações do tipo.
Ainda de acordo com o FBI, os investigadores continuam a examinar fragmentos de bala e outras evidências no ataque a Trump em seu comício.
A agência também disse que sempre considerou o tiroteio foi uma tentativa de assassinato do ex-presidente.
O bureau emitiu a declaração em resposta ao depoimento de seu diretor, Christopher Wray, no Capitólio, na última quarta-feira 24.
Wray afirmou que ainda há “alguma dúvida” se Trump foi atingido por uma bala ou por estilhaços.
Perguntas sobre o ferimento de Trump alimentaram uma reação entre políticos.
Trump disse que “levou um tiro pela democracia” e atacou Wray no Truth Social por seu depoimento.
“Não havia vidro, não havia estilhaços. O hospital chamou de ‘ferimento de bala na orelha’, e foi isso. Não é de se admirar que o outrora famoso FBI tenha perdido a confiança dos americanos!”, postou Trump.
“Qualquer um que acredite nessa baboseira de conspiração é mentalmente deficiente ou está deliberadamente espalhando falsidades por motivos políticos”, disse o conselheiro de Trump, Steven Cheung, à rede de TV CNN.
Durante a audiência no Capitólio, Wray compartilhou novos detalhes com os legisladores sobre o suposto assassino de Trump, incluindo que ele procurou detalhes do tiroteio de John F. Kennedy em seu laptop.
E que usou um drone na área perto do comício apenas duas horas antes do ex-presidente subir ao palco.