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Trégua Olímpica: ONU pede cessar-fogo em guerras durante Jogos de Paris

Tradição foi lançada em parceria com Comitê Olímpico Internacional em 1993 e desde então reiterada a cada edição da competição

Por Da Redação
Atualizado em 25 jun 2024, 15h42 - Publicado em 25 jun 2024, 14h30

O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), Dennis Francis, apelou nesta terça-feira, 25, para que os Estados-membros da ONU respeitem a Trégua Olímpica, que insta países em guerra a aderirem um cessar-fogo a partir da semana anterior aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos até sete dias após o término do maior evento esportivo do mundo. A tradição foi lançada em parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1993 e desde então é reiterada a cada edição dos Jogos.

“Apelo solenemente a todos os Estados-membros para que demonstrem o seu compromisso com a Trégua Olímpica para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris de 2024 e para que empreendam ações concretas a nível local, nacional, regional e mundial para promover e fortalecer uma cultura de paz e harmonia baseada no espírito da Trégua”, disse Francis em comunicado.

O líder da AGNU direcionou o pedido a “todas as partes beligerantes dos atuais conflitos armados em todo o mundo” e as aconselhou a concordar “corajosamente com verdadeiro cessar-fogo mútuo” durante o período estipulado. Ele acrescentou que “o Movimento Olímpico aspira contribuir para um futuro pacífico para toda a humanidade através do valor educativo do esporte, em particular aos jovens”.

Além disso, Francis relembrou os avanços já conquistados para a Olimpíada de Paris, que acontecerão de 26 de julho a 11 de agosto, como a inédita da paridade de gênero no número de vagas ofertadas aos atletas. Pela primeira vez em quase 130 anos de Jogos, estarão presentes 5.250 mulheres e 5.250 homens. Ele apontou, ainda, que a participação de uma Equipe Olímpica de Refugiados seria “um símbolo poderoso de inclusão” e da “humanidade partilhada”.

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Apoio do COI

O apelo foi compartilhado pelo presidente do COI, Thomas Bach, que destacou que “a Trégua Olímpica representa a própria essência daquilo que os Jogos Olímpicos representam – paz, unidade e esperança de construir um mundo melhor”, acrescentando que a pausa nas hostilidades “é mais relevante do que nunca” no contexto político internacional, em referência às duas grandes guerras em andamento: Rússia-Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, e Israel-Hamas, em outubro de 2023.

“Como evento que une o mundo numa competição pacífica, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão um poderoso lembrete de que todos podemos nos unir pacificamente, mesmo em tempos de guerras e crises”, refletiu Bach.

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O que diz o documento ONU-COI

A resolução de Trégua Olímpica para Paris 2024, nomeada “Construir um mundo pacífico e melhor através do esporte e do ideal olímpico”, foi aprovada em novembro do ano passado com 118 votos a favor e duas abstenções. O texto “exorta os Estados-membros a observarem a Trégua Olímpica” para “garantir a passagem segura, o acesso e a participação de atletas, oficiais e todas as outras pessoas credenciadas que participam nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paralímpicos”, de forma a permitir a “organização segura” do evento.

O documento também “apela a todos os Estados-membros para que cooperem com o Comité Olímpico Internacional e o Comité Paralímpico Internacional nos seus esforços para utilizar o desporto como uma ferramenta para promover a paz, o diálogo e a reconciliação em áreas de conflito” mesmo após o fim da edição de Paris.

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