Temporada de furacões atinge pico com o primeiro fenômeno de categoria 5
Tempestade Lee é a 12ª a atingir o Atlântico nesta temporada, que vai até novembro; especialistas preveem mais furacões neste ano do que a média
O furacão Lee, nesta sexta-feira, 8, se tornou a primeira tempestade de categoria 5 da temporada do Atlântico. Com ventos de até 260 km/h, segundo as autoridades, o fenômeno traz “risco de morte” nas Ilhas Leeward, Ilhas Virgens e Porto Rico durante o fim de semana, embora, em sua trajetória atual, não deva atingir a costa.
Lee é a décima segunda tempestade grande o suficiente para receber um nome nesta temporada de furacões, que vai de junho a novembro. O furacão se intensificou rapidamente da categoria 1 até a 5 no espaço de uma hora na quinta-feira 7.
Na sua última atualização, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) disse que, embora a tempestade não deva atingir a costa, as ondas geradas em alto-mar deverão atingir partes do Caribe nesta sexta-feira, 8, incluindo as Ilhas Virgens Britânicas, Porto Rico e as Ilhas Turcas e Caicos.
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“Essas ondas provavelmente causarão risco de morte e condições de correntes violentas”, acrescentou a atualização do NHC.
Condições semelhantes são esperadas também na costa leste dos Estados Unidos a partir do domingo, 10. O NHC disse que é “muito cedo para saber o nível do impacto” que o furacão terá nos Estados Unidos, Canadá e Bermudas.
Enquanto isso, outras tempestades também estão ganhando força na região e a previsão dos meteorologistas é de que a temporada de furacões no Atlântico de 2023 seja mais ativa do que a média.
Antes apenas uma “depressão tropical 14, o fenômeno evoluiu para uma tempestade tropical também na quinta-feira 7 e ganhou o nome de Margot. Espera-se que ela vire um furacão neste fim de semana, em mar aberto no Atlântico.
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No Oceano Pacífico, o furacão Jova enfraqueceu ligeiramente, passando de uma tempestade de categoria 5 para 4. A tendência é que ele diminua sua intensidade ainda mais no fim de semana.
O impacto das alterações climáticas na frequência das tempestades tropicais ainda não é claro, mas o aumento da temperatura da superfície do mar aquece o ar e disponibiliza mais energia para impulsionar furacões. Como resultado, é provável que as tempestades sejam mais intensas, mais frequentes e com chuvas mais extremas.