Temporada de furacões atinge pico com o primeiro fenômeno de categoria 5
Tempestade Lee é a 12ª a atingir o Atlântico nesta temporada, que vai até novembro; especialistas preveem mais furacões neste ano do que a média
![This satellite image provided by NOAA shows Hurricane Lee over the Atlantic Ocean on September 7, 2023. Dangerous surf conditions generated by the storm will likely affect the Virgin Islands, Puerto Rico, Hispaniola, the Bahamas and Bermuda over the weekend, according to the Hurricane Center. (Photo by Handout / NOAA/GOES / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / NOAA/GOES" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/09/000_33UF997.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O furacão Lee, nesta sexta-feira, 8, se tornou a primeira tempestade de categoria 5 da temporada do Atlântico. Com ventos de até 260 km/h, segundo as autoridades, o fenômeno traz “risco de morte” nas Ilhas Leeward, Ilhas Virgens e Porto Rico durante o fim de semana, embora, em sua trajetória atual, não deva atingir a costa.
Lee é a décima segunda tempestade grande o suficiente para receber um nome nesta temporada de furacões, que vai de junho a novembro. O furacão se intensificou rapidamente da categoria 1 até a 5 no espaço de uma hora na quinta-feira 7.
Na sua última atualização, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) disse que, embora a tempestade não deva atingir a costa, as ondas geradas em alto-mar deverão atingir partes do Caribe nesta sexta-feira, 8, incluindo as Ilhas Virgens Britânicas, Porto Rico e as Ilhas Turcas e Caicos.
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“Essas ondas provavelmente causarão risco de morte e condições de correntes violentas”, acrescentou a atualização do NHC.
Condições semelhantes são esperadas também na costa leste dos Estados Unidos a partir do domingo, 10. O NHC disse que é “muito cedo para saber o nível do impacto” que o furacão terá nos Estados Unidos, Canadá e Bermudas.
Enquanto isso, outras tempestades também estão ganhando força na região e a previsão dos meteorologistas é de que a temporada de furacões no Atlântico de 2023 seja mais ativa do que a média.
Antes apenas uma “depressão tropical 14, o fenômeno evoluiu para uma tempestade tropical também na quinta-feira 7 e ganhou o nome de Margot. Espera-se que ela vire um furacão neste fim de semana, em mar aberto no Atlântico.
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No Oceano Pacífico, o furacão Jova enfraqueceu ligeiramente, passando de uma tempestade de categoria 5 para 4. A tendência é que ele diminua sua intensidade ainda mais no fim de semana.
O impacto das alterações climáticas na frequência das tempestades tropicais ainda não é claro, mas o aumento da temperatura da superfície do mar aquece o ar e disponibiliza mais energia para impulsionar furacões. Como resultado, é provável que as tempestades sejam mais intensas, mais frequentes e com chuvas mais extremas.