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Taxa de natalidade da Ucrânia despenca quase 30% após invasão russa

A média de bebês nascidos por mês passou de 23 mil, em 2021, para 16 mil neste ano

Por Da Redação
2 ago 2023, 10h16
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  • A young woman carries a baby as she walks past sign "Shelter" during airstrike alarm near Transfiguration Cathedral damaged as a result of a missile strike in Odesa the day before, prior service on July 24, 2023, amid the Russian invasion of Ukraine. Ukraine on Sunday said 19 people, including four children, were wounded in a Russian overnight missile attack on Odesa that also killed one person. (Photo by Oleksandr GIMANOV / AFP)
    Uma jovem carrega um bebê enquanto passa pela placa "Abrigo" durante o alarme de ataque aéreo perto da Catedral da Transfiguração danificada como resultado de um ataque com míssil em Odesa no dia anterior. 24/07/2023 - (Oleksandr Gimanov/AFP)

    Um levantamento da empresa ucraniana de análise de dados OpenDataBot revelou nesta quarta-feira, 2, que a taxa de natalidade da Ucrânia caiu 28% desde o início da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022. Os dados apontam que 38.324 bebês a menos nasceram no país nos primeiros seis meses deste ano em comparação com 2021, antes da guerra.

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    De acordo com a OpenDataBot, a queda de 2021 a 2023 é a maior desde que a Ucrânia conquistou a independência, em 1991. A próxima queda mais acentuada foi em 2015, após a anexação da Crimeia pela Rússia.

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    As Nações Unidas também apontam que, mesmo antes da guerra, a população da Ucrânia deveria diminuir em 50% até 2050. As taxas de natalidade já estavam caindo 7% ao ano desde 2015.

    Este ano, uma média de 16 mil bebês nasceram por mês, em comparação com 23 mil bebês nascidos mensalmente antes da invasão russa em grande escala. De acordo com dados do alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, também há cerca de 6 milhões de refugiados que deixaram a Ucrânia desde fevereiro de 2022.

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    + Rússia diz que pode usar armas nucleares em caso de vitória de Kiev

    Uma das imagens que marcaram o conflito é a de Mariana Vishegirskaya, uma mulher grávida, sangrando e descendo as escadas depois que a Rússia bombardeou uma maternidade em Mariupol. Durante o mesmo atentado, outra mulher morreu logo após o parto de seu bebê, que já nasceu sem sinais de vida, por cesariana.

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    Alguns especialistas, contudo, acreditam que os ucranianos vão voltar a ter mais filhos após o fim da guerra.

    “Quando os ucranianos sentirem mais estabilidade; quando sentirem mais proteção, terão o desejo de ter mais filhos”, disse um médico que ajuda a administrar a maternidade no oeste de Kiev à rádio americana NPR.

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