Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Suprema Corte dos EUA anula Roe v. Wade e estados podem proibir o aborto

Espera-se que a medida leve à proibição do aborto em cerca de metade dos estados do país

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2022, 13h04 - Publicado em 24 jun 2022, 11h23

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu nesta sexta-feira, 24, as proteções constitucionais para o aborto legal, que estavam em vigor há quase 50 anos.

A maioria conservadora dos juízes optou por derrubar a famosa decisão judicial “Roe v. Wade”. Espera-se que a medida leve à proibição do aborto em cerca de metade dos estados do país, já que pelo menos 26 estados têm textos que restringem ou proíbem o procedimento prontos para entrar em vigor logo depois do anúncio.

A decisão, impensável há apenas alguns anos, foi o culminar de décadas de esforços dos oponentes do direito ao aborto, possibilitados por uma corrente conservadora na corte, fortalecida por três indicados do ex-presidente Donald Trump.

+ Ameaça de retrocesso nos EUA reforça a urgência do debate sobre aborto

A decisão veio mais de um mês após o vazamento de um projeto de parecer do juiz Samuel Alito, indicando que o tribunal estava se preparando para reverter as proteções constitucionais ao aborto.

Isso coloca o tribunal em desacordo com a maioria dos americanos, que são a favor da preservação de Roe v. Wade, de acordo com pesquisas de opinião. Por volta de 70% são a favor de que a Roe v. Wade seja mantida.

Continua após a publicidade

+ O que os americanos acham do aborto e novo furacão na Suprema Corte

O veredicto histórico da Suprema Corte americana legalizou o aborto e pôs o país na vanguarda dos direitos reprodutivos há 50 anos. Um processo encerrado em 1973 autorizou a texana Norma McCorvey, citada com o nome genérico de “Jane Roe”, a abortar (tarde demais, o bebê já havia nascido).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 73 milhões de abortos são realizados no mundo todo ano, 45% deles em condições inadequadas — consequência, quase sempre, de sua criminalização.

+ EUA: Buscas sobre aborto no Google levam a ‘clínicas falsas’

Em pesquisa recente do Instituto Guttmacher com americanas que tiveram acesso ao serviço ao longo deste meio século de liberação, 63% disseram que isso lhes permitiu cuidar melhor de si mesmas e de suas famílias, 56% puderam se sustentar sozinhas e 51% conseguiram completar os estudos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.