Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Suécia arquiva acusações de estupro contra Julian Assange

Investigação que foi reaberta após a prisão do fundador do Wikileaks em abril não pôde ser concluída por enfraquecimento das provas

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h35 - Publicado em 19 nov 2019, 11h48

As autoridades suecas anunciaram nesta terça-feira, 19, o arquivamento da investigação sobre uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange.

A vice-diretora do Ministério Público sueco, Eva-Marie Persson, justificou a decisão dizendo que as “evidências foram consideravelmente enfraquecidas” devido ao tempo decorrido desde os acontecimentos há 9 anos. “Em uma situação como essa, a investigação deve ser descontinuada, e foi isso que aconteceu”, afirmou.

A promotoria da Suécia começou a investigar o caso após duas mulheres terem denunciado que foram abusadas sexualmente por Assange, quando o australiano estava de passagem pela capital Estocolmo em 2010.

Assim que a Suécia pediu sua prisão para as autoridades britânicas em 2012, Assange recebeu asilo político do Equador e se refugiou na embaixada equatoriana no Reino Unido.

Morou por sete anos na representação diplomática quando, em abril deste ano, o presidente do Equador, Lenín Moreno, revogou o asilo e entregou o australiano à autoridades em Londres. A Justiça britânica o sentenciou a 50 semanas de prisão por não pagar uma fiança em 2012.

Continua após a publicidade

Assim que Assange foi expulso da embaixada e preso pelos policiais, a Suécia reabriu as investigações que estavam congeladas desde 2012.

O fundador do Wikileaks atualmente está preso pela polícia londrina aguardando o julgamento de extradição para os Estados Unidos, onde enfrenta acusações de conspiração e espionagem por ter invadido computadores do governo e ter publicado informações confidenciais no WikiLeaks em 2010.

Apesar de ainda não ter sido indiciado formalmente, outra acusação que pesa sobre Assange é a de ter roubado os e-mails da democrata e candidata à Presidência Hillary Clinton em 2016. Alguns democratas acusam o jornalista de usar as informações para sabotar a campanha, mas o australiano nega essas afirmações.

A audiência que decidirá se Assange será deportado para os Estados Unidos ocorrerá no início de 2020.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.