Separatistas põem minas em área com destroços do MH17
Rebeldes pró-Rússia também mantêm posições de tiro perto do local com os restos do avião. Pelo quarto dia seguido, peritos não conseguem trabalhar
Por Da Redação
30 jul 2014, 10h12
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/36 Separatista pró-Moscou anda sobre um destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
2/36 Comboio que transportava os corpos recuperados do vôo abatido da Malaysia Airlines chega à cidade de Kharkiv, na Ucrânia (Sergey Bobok/AFP/AFP)
3/36 Imagem de satélite mostra o local da queda do boeing 777 da Malaysia Airlines que foi abatido no leste da Ucrânia (DigitalGlobe/Reuters/VEJA)
4/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Evgeniy Maloletka/AP/VEJA)
5/36 Equipes de emergência fazem a retirada dos corpos das vítimas no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O país acusou a Rússia de ajudar rebeldes separatistas a destruir provas no local da queda do avião abatido (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
6/36 Na imagem, equipes de resgate ucranianas procuram corpos no local do acidente do Boing 777 da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Grabove, na região de Donetsk. Líderes mundiais exigiram cooperação imediata da Rússia em uma investigação sobre o abate da aeronave, que matou as 298 pessoas que estavam a bordo (Bulent Kilic/AFP/VEJA)
7/36 Agentes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa inspecionam um vagão frigorífico, que de acordo com funcionários e moradores locais, contém corpos de passageiros do acidentado Boing 777 da Malaysia Airlines, em uma estação de trem na cidade de Torez, região de Donetsk, ao leste da Ucrânia. A operação de retirada dos corpos das vítimas começou ontem (19) e deve seguir nos próximos dias (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
8/36 Separatistas pró-Rússia ficam de guarda no local do acidente da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, região Donetsk. Segundo informaram as autoridades, os soldados acompanham a retirada dos corpos do local (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
9/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas em um campo de trigo no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
10/36 Um grupo de mineiros ucranianos ajuda equipes de resgate na busca dos corpos das vítimas no local da queda de um avião transportando 298 pessoas que seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur, em Grabovka, na Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
11/36 Policial trabalha na busca por corpos no local onde o avião da Malaysia Airlines foi abatido, em Grabovka, Ucrânia (Brendan Hoffman/Getty Images/Getty Images)
12/36 Objetos que estavam na bagagem dos passageiros do voo da Malaysia Airlines que foi abatido em Grabovka, na Ucrânia (Anastasia Vlasova/EFE/EFE)
13/36 Pessoas observam o local onde o avião da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental (Dmitry Lovetsky/AP/VEJA)
14/36 Pessoas são vistas próximo aos destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
15/36 Trem de pouso do Boeing 777 da Malaysia Airlines aparece completamente destruído (Dominique Faget/AFP/VEJA)
16/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
17/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Dominique Faget/AFP/AFP)
18/36 Homem é fotografado ao lado dos destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido na região de Donastek, na Ucrânia oriental. A aeronave saiu de Amsterdão rumo a Kuala Lumpur e transportava 298 passageiros (Dominique Faget/AFP/VEJA)
19/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
20/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
21/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Dominique Faget/AFP/AFP)
22/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
23/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 295 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
24/36 Passaportes encontrados no local do acidente (Reprodução/VEJA)
25/36 Fumaça do avião, em imagem feita por um morador no leste da Ucrânia (Reprodução/Internet/VEJA)
26/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines transportando 295 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur que caiu, em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia (Reuters/VEJA)
27/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
28/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
29/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
30/36 Destroços do avião da Malaysia Airlines (Twitter/Reprodução/VEJA)
31/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
32/36 Moradores acham destroços do avião na Ucrânia (Twitter/Reprodução/VEJA)
33/36 Oficiais do Ministério de Emergências trabalham no local onde o Boing 777 da Malaysia Airlines caiu na região de Donetsk, na Ucrânia oriental. Segundo as autoridades, o avião foi abatido sobre o território por militantes pró-Rússia, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reuters/VEJA)
34/36 Destroços do Boing 777 da Malasya Airlines, abatido em território ucraniano, são vistos próximo a região de Donastek. Segundo informações de autoridades locais, a aeronave foi derrubada por um míssil, matando as 298 pessoas que estavam a bordo (Maxim Zmeyev/Reutrers/AFP)
35/36 Malaysia Airlines confirma perda de contato com voo da companhia sobre a Ucrânia (Reprodução/VEJA)
36/36 Malaysia Airlines em sua conta no Twitter afirmou que perdeu contato com o MH17, e que sua última posição foi registrada no espaço aéreo ucraniano (Reprodução/VEJA)
Os separatistas pró-Rússia que atuam no leste ucraniano colocaram minas terrestres no local do acidente com o voo MH17, comunicou nesta quarta-feira o Conselho Nacional de Defesa da Ucrânia, reporta a rede americana CNN. Pelo quarto dia consecutivo, as condições inseguras da área impediram os investigadores internacionais de chegar ao local com os destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido com 298 pessoas a bordo. Especialistas forenses holandeses e policiais militares desarmados decidiram que não era seguro viajar para o local do desastre, disse Lodewijk Hekking, porta-voz do Ministério de Justiça holandês.
De acordo com autoridades ucranianas, os “terroristas” – o termo que eles usam para descrever as milícias pró-Rússia – criaram posições de tiro e colocaram minas na estrada de acesso ao local do acidente. Isso torna “impossível” o trabalho de especialistas internacionais, complementou em nota o Conselho Nacional de Defesa ucraniana. Embora a maioria dos corpos tenha sido recolhida no local do desastre, que matou todos os 298 passageiros e tripulantes, a equipe quer recuperar restos de algumas vítimas e pertences de 195 cidadãos holandeses que estavam a bordo.
Acesso dificultado – A decisão dos holandeses em não se dirigirem ao local da queda do avião foi tomada independente de outros observadores internacionais, incluindo da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que ainda não se manifestou sobre o assunto. Nas 48 horas após a derrubada do avião, no último dia 17, oficiais da OSCE e investigadores holandeses, malaios e australianos conseguiram trabalhar na área dos destroços, mas, desde então, o acesso dos profissionais vem sendo dificultado.
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Autoridades americanas e ucranianas disseram que um sistema de mísseis antiaéreos de fabricação russa foi usado para abater o voo MH17 a partir do território controlado pelos rebeldes. Rússia e os separatistas contestam as alegações e responsabilizam a Ucrânia pelo desastre. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, pediu nesta terça ao presidente ucraniano Petro Poroshenko para ele suspender os combates próximos ao local da queda do avião. Por causa da tensão e violência no leste ucraniano, também nesta terça, os EUA e a União Europeia (UE) anunciaram as mais duras sanções à Rússia desde a época da Guerra Fria. As novas medidas atingem setores da economia russa e impendem, por exemplo, bancos estatais de negociarem com o Ocidente.
Reunião – A cidade de Minks, na Bielorrússia, vai sediar conversações entre Ucrânia, Rússia e a OSCE sobre a crise no leste da Ucrânia, confirmou disse nesta quarta o gabinete do presidente bielo-russo, Alexander Lukashenko. A assessoria do presidente, no entanto, não informou quando as conversas acontecerão. Não havia indicações de que os separatistas pró-Rússia que combatem o Exército da Ucrânia participariam, mas o gabinete de Lukashenko disse que “todas as partes interessadas” foram convidadas.
Combates – As tropas do governo ucraniano tomaram o controle de Avdeyevka, cidade satélite de Donetsk, principal foco de resistência das milícias separatistas pró-russas no leste da Ucrânia, informou nesta quarta o comando militar, em Kiev. Avdeyevka, que tinha aproximadamente 35.000 habitantes antes do início do conflito armado, se encontra cerca de dez quilômetros ao norte do centro de Donetsk. Segundo o boletim militar ucraniano, as forças governamentais não sofreram baixas durante a última noite.
Ao nordeste de Donetsk, as tropas ucranianas continuam a ofensiva contra Gorlovka, onde cerca de 30 pessoas, entre elas oito crianças, morreram por fogo de artilharia nesta semana. O comando ucraniano reiterou que as forças governamentais não utilizam todo o seu poder de fogo, em particular, não fazem uso de artilharia e da aviação contra núcleos urbanos. “A utilização de armamento pesado simplificaria notavelmente as operações militares para libertar as cidades e aldeias, mas poderia causar vítimas na população civil, o que não pode ser permitido pelo Exército ucraniano”, ressaltou o boletim militar.
A escalada dos combates nos últimos dias fez o número de vítimas disparar entre a população civil das regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, ambas fronteiriças com a Rússia, onde quase 50.000 refugiados ucranianos pediram asilo e outros 27.000 solicitaram cidadania. Segundo dados divulgados pela ONU no início desta semana, o conflito no leste da Ucrânia já matou 1.129 pessoas e produziu mais de 100.000 refugiados.
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