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Senado dos EUA debate restringir poder de Trump para evitar guerra com Irã

Aprovação de resolução parece provável após oito republicanos se colocarem ao lado dos democratas para avançar no projeto

Por Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h29 - Publicado em 13 fev 2020, 01h43

(/AFP)

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O Senado dos Estados Unidos abriu um debate nesta quarta-feira, 12, sobre uma resolução com a finalidade de limitar a autoridade do presidente Donald Trump para lançar operações militares contra o Irã, cuja aprovação parece provável depois que oito republicanos se colocaram do lado dos democratas para avançar neste projeto.

Uma votação sobre a resolução pode ocorrer na quinta-feira, 13, em meio a preocupações de que Trump poderia embarcar em um conflito militar aberto contra Teerã sem consultar o Congresso.

A ordem de Trump de matar o comandante iraniano Qassem Soleimani, em janeiro, provocou protestos em Nova York contra uma possível guerra.

A aprovação poderia envergonhar o presidente, que tem se apoiado na sólida maioria dos republicanos no Senado para bloquear leis com as quais não está de acordo. Os democratas asseguram que querem prevenir uma guerra com o Irã.

Embora se espere que Trump vete este projeto, ele advertiu ao Senado também nesta quarta, para descartá-lo e não limite suas opções políticas.

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“É muito importante para a SEGURANÇA do nosso país que o Senado dos Estados Unidos não vote pela Resolução dos Poderes de Guerra sobre o Irã”, destacou em sua conta no Twitter.

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1227661693376962561?s=20

“Estamos agindo muito bem perante o Irã e este não é o momento de mostrar fragilidade… Se minhas mãos estivessem atadas, o Irã teria um dia de vantagem. Enviaria um sinal muito ruim. Os democratas só estão fazendo isto como uma tentativa de complicar o Partido Republicano”, destacou.

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Em janeiro, a Câmara de Representantes, controlada pelos democratas, aprovou sua própria versão da lei, após concretizada a ordem de Trump de matar o mais alto comandante iraniano, Qassem Soleimani, em Bagdá, e ataques de represália com mísseis por parte de Teerã contra bases usadas pelos Estados Unidos no Iraque. isto aumentou drasticamente as tensões e os temores de uma guerra devastadora entre os dois inimigos declarados.

(com AFP)