Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Sem pipoca e apenas com filmes curtos, cinemas reabrem na China

Governo local autorizou funcionamento das salas a partir desta segunda, mas implantou regras que podem diminuir lucro da indústria e já preocupam Hollywood

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jul 2020, 12h10 - Publicado em 20 jul 2020, 11h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A China autorizou a reabertura dos cinemas nesta segunda-feira, 20, após seis meses fechados por causa da pandemia de coronavírus. O retorno de uma das formas preferidas de entretenimento dos chineses, porém, só foi permitido com uma série de restrições. A partir de agora, os filmes exibidos no país não podem durar mais do que duas horas, as salas só poderão ter 30% da capacidade total e o consumo de alimentos e bebidas está proibido.

    ASSINE VEJA

    Crise da desigualdade social: a busca pelo equilíbrio
    Crise da desigualdade social: a busca pelo equilíbrio Leia nesta edição: Como a pandemia ampliou o abismo entre ricos e pobres no Brasil. E mais: entrevista exclusiva com Pazuello, ministro interino da Saúde ()
    Clique e Assine

    Ainda segundo as normas estabelecidas pela China Film Administration (CFA), os ingressos só poderão ser vendidos online e o número total de exibições por local deve ser reduzido para “metade do número em um período normal”. O uso de máscara e a aferição de temperatura antes da entrada nos estabelecimentos também são obrigatórios, inclusive para os funcionários.

    Áreas públicas, como saguões e banheiros, deverão ser desinfectados ao menos duas vezes por dia, enquanto balcões de vendas e assentos públicos devem ser limpos no mínimo cinco vezes. Os assentos das salas e os óculos 3D, que tem uso comunitário, devem ser desinfectados a cada exibição. Os cinemas podem voltar a ser fechados caso as regiões de baixo risco recuem e retornem às lista de médio ou alto risco.

    Tal definição encerra um período de quase seis meses de fechamento, que levou muitos cinemas da China à beira da falência. Porém, com as novas regras, os estabelecimentos temem que os lucros sejam baixos, principalmente pela proibição de venda de alimentos e bebidas.

    Continua após a publicidade

    A norma que proíbe exibições de mais de duas horas também preocupa Hollywood. Não é incomum filmes americanos lançados na China sofrerem cortes por parte da censura, mas obras muito longas podem ser muito prejudicadas. Alguns lançamentos ainda previstos para 2020 ultrapassam o limite de tempo definido pelo governo e as produtoras ainda não decidiram como proceder. O longa Tenet do celebrado cineasta Christopher Nolan, por exemplo, tem estreia prevista para 12 de agosto e duas horas e meia de duração.

    As bilheterias internacionais têm um peso muito grande nas produções americanas, e a China é o maior mercado fora dos Estados Unidos, gerando mais de 9 bilhões de dólares em venda de ingressos em 2019. O cinema é uma das formas preferidas de entretenimento da população local e a própria indústria cinematográfica chinesa sofre com o período de fechamento dos cinemas.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.