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Se Hamas não cumprir acordo, Israel voltará à guerra ‘assim que eu disser’, dispara Trump

Grupo terrorista foi acusado de violar trégua por atraso em devolver todos os corpos de 28 reféns mortos em Gaza

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2025, 18h22 - Publicado em 15 out 2025, 16h25

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 15, que se o Hamas não cumprir com os termos do cessar-fogo, com base no acordo mediado por ele, Israel vai voltar à guerra “assim que eu der a ordem”. A declaração foi dada em entrevista à emissora americana CNN, em meio a acusações de que o grupo terrorista violou a trégua.

“O que está acontecendo com o Hamas será resolvido rapidamente”, garantiu Trump à CNN.

A crise dos reféns

O quarto dos 21 pontos no roteiro para a paz estabelecido por Trump afirmava: “Dentro de 72 horas após Israel aceitar publicamente este acordo, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos”. Israel acusou o Hamas de não cumprir o acordo para encerrar os combates em Gaza devido ao atraso na devolução dos corpos de reféns israelenses falecidos na guerra.

Os vinte últimos vivos foram soltos na segunda-feira, mas dos 28 que acreditava-se estarem mortos, apenas oito foram devolvidos — um dos quais, segundo análise forense preliminar, não pertencia a nenhum dos sequestrados. Segundo a CNN, os restos mortais de mais cinco pessoas devem ser liberados nesta quarta. Em resposta, o governo de Benjamin Netanyahu restringiu a entrega de ajuda humanitária no enclave, embora caminhões tenham entrado no território nesta quarta. Mas, por ora, o tênue cessar-fogo segue de pé.

Trump observou que o resgate dos cativos ainda vivos era importante por si só. “Retirar esses 20 reféns era fundamental”, disse o presidente dos Estados Unidos à CNN.

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Desarmamento do Hamas

Além da questão dos reféns, outro importante enrosco ameaça a estabilidade do acordo: o desarmamento do Hamas. De acordo com o sexto ponto do plano de Trump, “assim que todos os reféns forem devolvidos, os membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e com o desarmamento receberão anistia. Os membros do Hamas que desejarem deixar Gaza receberão passagem segura para os países receptores.”

Mas o grupo não deu sinais de que está preparado para isso, condicionando o desarmamento à retirada integral do Exército israelense de Gaza e ao estabelecimento de um Estado palestino. Mais: desde o fim dos combates na última sexta-feira, o Hamas aumentou o controle do território, terroristas voltaram a policiar as ruas do enclave e confrontos violentos eclodiram com facções rivais, incluindo um incidente que culminou em uma aparente execução pública.

Trump já havia alertado que o Hamas deve se desarmar ou “nós os desarmamos”. Seu plano de 21 pontos contempla um futuro em que o grupo que ainda domina Gaza concorda em não ter qualquer papel na gestão de lá, que será desmilitarizada e sob monitoramento um conselho independente.

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Na entrevista à CNN, o presidente americano afirmou que, se o Hamas se recusar a depor as armas, “Israel retornará às ruas assim que eu disser. Se Israel pudesse entrar e acabar com eles, eles fariam isso.” Ele acrescentou: “Eu tive que contê-los, discuti com Bibi”, em referência ao governo Netanyahu.

Ainda assim, Trump se manteve otimista quanto às perspectivas de paz a longo prazo, especialmente considerando o forte apoio das nações árabes da região. “Cinquenta e nove países fazem parte disso”, disse ele sobre o acordo de cessar-fogo, em aceno aos líderes mundiais que compareceram a uma cúpula no Egito que contou com a cerimônia de um acordo que faz garantias em relação à implementação da trégua.

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