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“Se há inferno no mundo, é Azovstal”: Rússia aumenta ataques a siderúrgica

Autoridades em Mariupol disseram que ataques intensos e bombardeios à fortaleza ucraniana não cessaram nem durante a madrugada desta quinta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 5 Maio 2022, 08h57 - Publicado em 5 Maio 2022, 08h53

As forças armadas ucranianas disseram nesta quinta-feira, 5, que soldados da Rússia estão tentando eliminar todas as unidades militares da Ucrânia na siderúrgica Azovstal, em Mariupol. Ocorreram ataques “ininterruptos” durante a madrugada e ucranianos relatam “inferno na terra”.

“Os ocupantes russos estão concentrando seus esforços em bloquear e tentar destruir nossas unidades na área de Azovstal. O inimigo retomou a ofensiva com o apoio de aeronaves para assumir o controle da usina”, disse o exército da Ucrânia em sua última atualização.

Petro Andriushchenko, um conselheiro do prefeito de Mariupol, disse que ataques intensos e bombardeios à siderúrgica não cessaram nem durante a madrugada desta quinta-feira.

“Há bombardeios e assaltos ininterruptos, mesmo à noite com o ajuste do fogo dos drones. Em algumas áreas, as hostilidades já estão além da cerca da usina”, disse. “Se há inferno no mundo, é em Azovstal”, completou Andriushchenko.

Segundo o conselheiro, as áreas residenciais próximas à usina tiveram que realizar uma retirada de civis com urgência e por conta própria, sem aviso prévio.

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Na quarta-feira, 4, combatentes dentro da usina disseram que as forças russas invadiram seu perímetro. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a acusação era “fake news”, acrescentando que a ordem do presidente russo, Vladimir Putin, de não invadir Azovstal ainda estava em vigor.

“O lado ucraniano, especialmente aqueles que estão escondidos no território da usina, é bem conhecido por produzir uma enorme quantidade de mentiras e falsificações continuamente”, disse Peskov em uma teleconferência.

Peskov confirmou que o cerco à usina pelas forças russas continua, mas também disse que os corredores humanitários estão operando hoje. No entanto, não há evidências de que os corredores anunciados na quarta-feira pelo Ministério da Defesa russo estejam funcionando.

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