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Rússia torturou algumas vítimas ucranianas até a morte, diz ONU

Investigadores descobriram que, em muitos casos, família das vítimas era obrigada a ouvir as agressões

Por Da Redação
Atualizado em 25 set 2023, 14h57 - Publicado em 25 set 2023, 12h36
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  • Relatives reacts next to a coffin containing the body of slain Ukrainian serviceman Sergiy Radyuk during his funeral service in St. Michael's Golden-Domed cathedral in Kyiv on September 25, 2023, amid Russian invasion in Ukraine. (Photo by Sergei SUPINSKY / AFP)
    Parentes se emocionam ao lado de um caixão com o corpo do militar ucraniano assassinado Sergiy Radyuk durante seu funeral na catedral de Cúpula Dourada de São Miguel, em Kiev - 25/9/2023  (Sergei Supinsky/AFP)

    Um órgão de investigação das Nações Unidas afirmou que ocupantes russos torturaram ucranianos tão brutalmente que algumas de suas vítimas morreram. O relatório, publicado nesta segunda-feira, 25, afirma também que, frequentemente, a família da vítima era mantida em uma casa ao lado e forçada a ouvir as violações.

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    Erik Møse, presidente da Comissão de Inquérito sobre a Ucrânia, disse ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra que a sua equipe “recolheu mais provas que indicam que o uso da tortura pelas Forças Armadas russas em áreas sob o seu controle tem sido generalizado e sistemático”. Além disso, mulheres também foram estupradas enquanto suas famílias ouviam seus gritos.

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    “Em alguns casos, a tortura foi infligida com tal brutalidade que causou a morte da vítima”, disse Møse, que acrescentou que nas partes ocupadas da província de Kherson, “soldados russos estupraram e cometeram violência sexual contra mulheres com idade entre 19 e 83 anos”.

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    A Rússia nega ter cometido atrocidades ou ter como alvo civis na guerra na Ucrânia. Møse disse que a comissão deu oportunidade para Moscou responder às alegações na audiência do conselho, mas nenhum representante russo compareceu.

    Questionado numa conferência de imprensa posterior sobre o número de casos de tortura que resultaram em morte, o membro da comissão Pablo de Greiff disse que era impossível saber devido ao acesso restrito. Porém, ele disse que era um “número bastante grande e… vem de origens muito diferentes, regiões de todo o país, próximas e distantes das linhas de batalha”.

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    Em agosto e setembro, a comissão visitou partes da Ucrânia anteriormente controladas pelas forças russas, como nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia. Especialistas concluíram que a tortura foi cometida principalmente em centros de detenção geridos pelas autoridades russas e contra pessoas acusadas de serem informantes ucranianos.

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    O órgão da ONU também encontrou “alguns casos” de violações cometidas pelas forças ucranianas, relacionados a casos de ataques indiscriminados e maus-tratos contra detentos russos. Kiev disse anteriormente que verifica todas as informações sobre o tratamento de prisioneiros de guerra e que investigará quaisquer violações e tomará as medidas legais apropriadas.

    A comissão foi criada pelo conselho em março de 2022 para investigar os abusos na Ucrânia desde o início da guerra e já visitou várias cidades e conduziu centenas de entrevistas. Os investigadores afirmaram que as violações cometidas pelas forças russas na Ucrânia, incluindo o uso da tortura, podem constituir crimes contra a humanidade e as informações recolhidas podem ser utilizadas em julgamentos nacionais e internacionais.

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