Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Rússia suspende gás natural à Finlândia após pedido de adesão à Otan

Depois de Polônia e Bulgária, estatal russa Gazprom agora mira Helsinque, que se negou a cumprir a exigência de pagar em rublos

Por Da Redação Atualizado em 20 Maio 2022, 15h50 - Publicado em 20 Maio 2022, 12h34

A estatal russa Gazprom comunicou à Finlândia que vai cortar o fornecimento de gás natural ao país a partir do próximo sábado, 21, anunciou a finlandesa Gasum nesta sexta-feira. O motivo seria a negativa de Helsinque em pagar em rublos pelo gás, como exige a empresa russa, e a decisão acontece poucos dias depois de a Finlândia formalizar um pedido de adesão à Otan, a principal aliança militar ocidental.

Em comunicado, o presidente da Gasum, Mika Wiljanen, descreveu a decisão como lamentável e afirmou que, “de todos os modos, nos preparamos cuidadosamente para essa situação e não teremos interrupções no fornecimento de gás”. Embora o gás natural represente menos de 10% da energia consumida na Finlândia, praticamente todo o gás usado pelo país vem da Rússia.

+ O plano da Europa para deixar de depender do petróleo e gás russos

O corte vem após a ameaça russa de não fornecer gás aos países que recusam a exigência de Vladimir Putin de o pagamento ser feito em rublos. A União Europeia disse que isso violaria as sanções e fortaleceria a Rússia de forma inaceitável. No fim de abril, Moscou já havia cortado o fornecimento para Bulgária e Polônia pelo mesmo motivo. 

Questionado sobre o assunto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou ser “evidente que ninguém entregará nada de graça”.

Continua após a publicidade

Abril e maio são os meses em que os pagamentos do fornecimento de gás de abril vencem — o primeiro lote para o qual os novos termos se aplicam — e autoridades e executivos europeus, em muitos casos, ainda estão tentando descobrir a melhor forma de responder.

Por causa disso, a Europa vem se mobilizando para diminuir a dependência do gás russo. Na quarta-feira 18, o bloco divulgou um plano de 210 bilhões de euros.

Antes da guerra, a Rússia fornecia 40% do gás do bloco e 27% de seu petróleo importado. Para afastar os países desses combustíveis, Bruxelas propôs um plano de três frentes: importação de mais gás de outros fornecedores, implantação mais rápida de energia renovável e mais esforços para economizar energia.

Lançando metas ambiciosas, a Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, propôs que os países integrantes obtenham 45% da energia a partir de fontes renováveis ​​até 2030, substituindo sua proposta atual de 40%. Isso faria com que a UE mais do que dobrasse sua capacidade de energia renovável para 1.236 gigawatts até 2030, e seria auxiliada por uma lei que simplifica a implementação de projetos eólicos e solares.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.