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Rússia: segunda bomba em metrô foi desarmada antes de explodir

Explosão no metrô de São Petersburgo matou onze pessoas e feriu outras 45 em provável ataque terrorista

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2017, 22h40 - Publicado em 3 abr 2017, 22h32

Onze pessoas morreram e cerca de 45 ficaram feridas em uma explosão que destruiu um vagão do metrô de São Petersburgo nesta segunda-feira, no que as autoridades chamaram de provável ataque terrorista.

A bomba explodiu entre as estações de Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, na região central da cidade. O Comitê Nacional Antiterrorista disse que um segundo dispositivo explosivo havia sido encontrado em outra estação, escondido em um extintor de incêndio, mas foi desativado a tempo.

O presidente russo Vladimir Putin, que estava na cidade quando a explosão aconteceu, visitou o local na noite de segunda-feira e colocou flores vermelhas em um santuário improvisado para as vítimas.

Homem-bomba

A agência russa Interfax informou, citando um agente de segurança, que um homem-bomba foi o responsável pela explosão no metrô. A fonte também disse à Interfax que as autoridades tinham identificado o suposto homem-bomba e que o suspeito tinha 23 anos e era da Ásia central, tendo carregado o artefato explosivo na estação de metrô em uma mochila.

Vídeo do local do acidente mostrou pessoas feridas deitadas sangrando em uma plataforma, algumas sendo tratadas por serviços de emergência e até por passageiros. Outras fugiram da plataforma em meio a nuvens de fumaça.

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A explosão subterrânea abriu um enorme buraco na lateral de um vagão, e estilhaços de metal se espalharam pela plataforma.

Até o final desta segunda-feira, não houve reivindicação imediata de responsabilidade.

Alvo de ataques

A Rússia tem sido alvo de vários ataques com bombas, visando frequentemente os transportes públicos. A maioria foi assumida por rebeldes islâmicos da região do Cáucaso. A rebelião lá foi esmagada em grande parte, mas especialistas em segurança dizem que a intervenção militar russa na Síria fez da Rússia um alvo potencial para ataques do Estado Islâmico.

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A Força Aérea e forças especiais russas estão apoiando a reação do ditador sírio Bashar Assad contra grupos rebeldes e combatentes do Estado Islâmico que atualmente estão sendo expulsos de seus bastiões na Síria.

A Rússia está especialmente atenta a rebeldes chechenos voltando da Síria e a quaisquer tentativas de retomar os ataques que assombraram o país vários anos atrás.

Pelo menos 38 pessoas foram mortas em 2010 quando duas suicidas detonaram bombas em trens de metrô lotados em Moscou.

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Mais de 330 pessoas, metade delas crianças, foram mortas em 2004 quando a polícia invadiu uma escola do sul do país onde militantes islâmicos fizeram reféns. Em 2002, 120 reféns morreram quando a polícia invadiu um teatro de Moscou para encerrar outro sequestro.

Na época primeiro-ministro, Putin lançou uma campanha em 1999 para acabar com um governo separatista na Chechênia, região muçulmana do sul, e como presidente manteve a linha dura na supressão da rebelião.

(Com Reuters)

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