Explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, deixa 11 mortos
Estações atingidas ficam no centro da cidade, que é a segunda maior do país. Há por volta de cinquenta feridos
Por Da redação
Atualizado em 3 abr 2017, 17h10 - Publicado em 3 abr 2017, 09h27
Onze pessoas morreram e cerca de cinquenta ficaram feridas em uma explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, informou o Ministério da Saúde. De acordo com a imprensa local, a explosão aconteceu em um vagão do trem entre as estações deSennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, na região central, por volta das 14h40 (horário local, 8h40 em Brasília). Dez ambulâncias foram direcionadas para o local e 25 pessoas foram encaminhadas para hospitais, incluindo uma criança.
Todas as estações de metrô foram fechadas e detalhes da explosão ainda não são conhecidos. Segundo um porta-voz do Comitê Antiterrorismo, um “dispositivo explosivo não identificado” causou o incidente. Imagens postadas na conta de Twitter de vários usuários mostram a porta do trem destruída, fumaça e pessoas feridas. Forças de segurança russas também encontraram outro dispositivo explosivo em uma terceira estação do metrô de São Petersburgo, Ploshchad Vosstaniya, que foi desativado.
Segundo a agência russa Interfax, o dispositivo que causou a explosão estava dentro de uma pasta que foi colocada no vagão. Câmeras de segurança teriam registrado imagens da pessoa responsável.
A ministra da Saúde, Veronika Skvortsova, confirmou que dez pessoas morreram vítimas da explosão durante uma entrevista a jornalistas russos. Segundo ela, sete pessoas morreram no local, uma morreu na ambulância no caminho para o hospital e outras duas faleceram no próprio hospital. De acordo com a agência Interfax, 42 pessoas ainda estão internadas em hospitais, 13 delas em estado grave.
O presidente Vladimir Putin estava na cidade no momento da explosão, mas já deixou São Petersburgo, informou seu porta-voz Dmitry Peskov. Putin expressou suas condolências às vitimas, antes de um encontro agendado com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.
Terrorismo
Segundo a agência estatal Tass, o presidente Putin afirmou ser muito cedo para apontar a causa da bomba, mas não descarta a possibilidade de atentado terrorista. “Já falei com o chefe de nossos serviços especiais e eles estão trabalhando para determinar a causa”, disse.
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, descreveu como um “ato terrorista” o incidente desta tarde, em uma postagem no Facebook. “Aqueles que sofreram durante o ato terrorista no metrô de São Petersburgo receberão toda a assistência necessária”, escreveu.
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O metrô de São Petersburgo foi inaugurado em 1955 e hoje tem cinco linhas e 67 estações. Com mais de 1.600 carros, o metrô transporta 2,3 milhões de pessoas diariamente.
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