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Rússia lucrou US$ 97 bi com exportação de energia desde o início da guerra

Apesar das sanções, países como Índia, França, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita aumentaram suas exportações no período

Por Da Redação
13 jun 2022, 15h21

Um relatório divulgado pelo Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo nesta segunda-feira, 13, apontou que a Rússia lucrou US$ 97 bilhões com as exportações de petróleo e gás durante os 100 primeiros dias de guerra com a Ucrânia

Ainda que a receita venha caindo desde março, os números continuam altos, principalmente devido a brechas nos esforços para conter as importações vindas do país. A União Europeia, juntamente com Reino Unido e Estados Unidos, estão entre os que se comprometeram a acabar com a compra dos produtos, porém empresas privadas ainda continuam a fazer negócios com os russos. 

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Segundo o relatório, os US$ 97 bilhões foram adquiridos entre os dias 24 de fevereiro e 3 de junho. Do total, o bloco econômico europeu foi responsável por 61% do valor das importações, cerca de US$ 59 bilhões. 

No geral, as exportações começam a dar sinais de diminuição fazendo com que a receita de Moscou caísse do pico de cerca de um bilhão de dólares por dia. No entanto, esse valor excede o total gasto pela Rússia na invasão da Ucrânia, que é estipulado em US$ 876 milhões diariamente. 

A União Europeia planeja proibir a importação desses produtos até o final de 2022, o que reduziria a quantidade total em dois terços. No entanto, ainda não houve consenso entre os membros do bloco sobre uma proibição total. 

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Já no Reino Unido, é planejada uma diminuição gradual até o final do ano, enquanto os Estados Unidos já decidiram pela proibição completa das importações russas de petróleo, gás e carvão. 

O relatório aponta ainda que o embargo planejado pela União Europeia pode ter um impacto significativo na economia da Rússia, mas ressalta também que grandes quantidades de petróleo bruto estão sendo enviados para a Índia, que aumentou sua participação nas exportações de cerca de 1% antes da invasão para 18% no último mês.

Segundo o documento, grande parte desse petróleo está sendo refinado em território indiano para ser vendido na Europa e nos Estados Unidos, destacando que a situação é uma “grande brecha a ser fechada”.

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Por fim, o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo sugere que a aplicação de sanções contra navios-tanque que transportam o produto pode ser um caminho para acabar com as brechas. Como o Kremlin busca novos mercados, grande parte está sendo transportada por eles e a grande maioria é propriedade de empresas americanas e europeias. 

Além da Índia, países como França, China, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita também aumentaram suas importações desde o início da guerra.

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