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Rússia e China reforçam apoio a Maduro e exigem que oposição admita derrota

Kremlin acusa rivais do chavismo de 'não quererem admitir derrota'. Enquanto isso, Xi Jinping envia mensagem de felicitações ao 'bom amigo' Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2024, 09h45 - Publicado em 30 jul 2024, 09h21
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  • O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em encontro no Kremlin - 25/09/2019 -
    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em encontro no Kremlin - 25/09/2019 - (Alexei Druzhinin\TASS/Getty Images)

    Antiga aliada da Venezuela e importante parceira comercial em meio ao bloqueio econômico contra o regime autoritário de Nicolás Maduro, a Rússia apelou, nesta terça-feira, 30, para que oposição venezuelana “aceite sua derrota” nas eleições presidenciais do último domingo e felicite presidente bolivariano pela reeleição. Enquanto isso, outro relevante ponto de apoio à ditadura no país caribenho, a China de Xi Jinping enviou uma mensagens de felicitações a Maduro.

    “Vemos que a oposição não quer renunciar e aceitar a sua derrota. Ela deveria fazer isso e parabenizar o vencedor”, disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em coletiva de imprensa.

    Peskov também considerou “muito importante que as tentativas de esquentar a situação na Venezuela não sejam encorajadas por países terceiros”, em referência aos protestos contra Maduro que eclodiram por Caracas e outras cidades. Além disso, defendeu que “a Venezuela esteja livre de interferências externas”, sem falar explicitamente das queixas de fraude e apelos por transparência feitos pela comunidade internacional.

    Colega russo

    O presidente russo, Vladimir Putin, felicitou Maduro na segunda-feira 29 pela vitória eleitoral, ao mesmo tempo que lhe disse que seria sempre “bem-vindo” em Moscou. Deputados e senadores russos que participaram do processo eleitoral como observadores negaram que o regime cometeu fraude.

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    Em paralelo, a embaixada russa em Caracas apelou nesta terça-feira que seus cidadãos em país latino-americano evitem, tanto quanto possível, multidões, sair às ruas, e “bairros conflituosos”. O governo também aconselhou turistas russos que planejam viajar para a Venezuela a seguirem cuidadosamente todas as recomendações das autoridades.

    Dois aliados do Kremlin na América Latina, Cuba e Nicarágua, estão entre os poucos países da região que aceitaram a vitória eleitoral de Maduro.

    “Bons amigos”

    O presidente chinês, Xi Jinping, por sua vez, enviou nesta terça-feira uma mensagem de felicitações a Maduro, após reconhecer sua vitória na véspera.

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    “Desde que assumiu o cargo, Maduro levou o governo venezuelano e o seu povo a escolher um caminho de desenvolvimento que se adapte às condições nacionais, alcançando grandes conquistas”, disse Xi, segundo a agência estatal chinesa Xinhua.

    O presidente asiático indicou que a China e a Venezuela são “bons amigos que confiam um no outro”, bem como “bons parceiros que avançam em direção ao desenvolvimento comum”.

    “A China, como sempre, apoiará firmemente os esforços da Venezuela para salvaguardar a sua soberania e dignidade nacional, bem como a sua soberania e a justa causa venezuelana de oposição à interferência estrangeira”, acrescentou, em linha com a Rússia.

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    Nesta terça-feira, a China pediu que “as eleições feitas pelo povo venezuelano sejam respeitadas”, depois de grande parte da comunidade internacional e algumas organizações independentes terem questionado a legitimidade das eleições presidenciais.

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