O Kremlin afirmou nesta quarta-feira, 16, que considera “inaceitável e imperdoável” a declaração do presidente americano, Joe Biden. O chefe de estado americano acusou o colega russo, Vladimir Putin, de ser um “criminoso de guerra” pela invasão da Ucrânia.
As palavras irritaram as autoridades russas: “Consideramos inaceitável e imperdoável semelhante retórica por parte de um chefe de Estado, cujas bombas mataram centenas de milhares de pessoas em todo o mundo”, declarou o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, citado por agências de notícias locais.
Biden disse que não está vendo a Rússia tomar nenhuma ação para diminuir os ataques. “Putin quer a devastação da Ucrânia. Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns em Mariupol”, lamentou o chefe da Casa Branca.
Após a participação de Biden, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, atendeu repórteres e contou: “O governo dos Estados Unidos não está vendo elementos que poderiam sugerir algum progresso nas negociações entre líderes russos e ucranianos”, frisou.
Pouco antes das críticas a Putin, Biden anunciou o aumento para 1 bilhão de dólares no valor da ajuda prometida à Kiev. Antes, os Estados Unidos haviam garantido 200 milhões para o governo ucraniano.
“Ajudamos a Ucrânia a adquirir sistemas de defesa antiaérea adicionais e de maior alcance”, explicou Biden. Segundo ele, essaa ajuda foi solicitada pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e inclui o envio de drones.