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Rússia deixa tratado militar europeu e culpa EUA e Otan por decisão

Documento foi assinado em meio às preocupações de que um dos lados da Guerra Fria juntasse forças para uma ofensiva rápida na Europa

Por Da Redação
7 nov 2023, 11h32
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  • A Rússia retirou-se formalmente nesta terça-feira, 7, de um tratado europeu de segurança que limitava algumas categorias das Forças Armadas, culpando os Estados Unidos e a Otan, a principal aliança militar ocidental, por minarem a segurança da região. O Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa, de 1990, foi assinado um ano depois da queda do Muro de Berlim e impôs limites a categorias de equipamentos militares convencionais que as partes poderiam usar, em meio às preocupações de que um dos lados da Guerra Fria juntasse forças para uma ofensiva rápida na Europa.

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    A Rússia suspendeu a participação no tratado em 2007 e interrompeu a participação ativa em 2015. Mais de um ano após a invasão em grande escala da Ucrânia, o presidente Vladimir Putin assinou em maio um decreto denunciando o pacto e citando a expansão da Otan para perto das fronteiras da Rússia com a inclusão da Finlândia e negociações para entrada de Suécia e Ucrânia.

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    “O Tratado CFE foi concluído no final da Guerra Fria, quando a formação de uma nova arquitetura de segurança global e europeia baseada na cooperação parecia possível, e foram feitas tentativas apropriadas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo em nota. “A preservação formal do Tratado CFE tornou-se inaceitável do ponto de vista dos interesses fundamentais de segurança da Rússia”.

    A decisão foi rapidamente condenada por membros da Otan.

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    “Os Aliados condenam a decisão da Rússia de se retirar do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE) e a sua guerra de agressão contra a Ucrânia, que é contrária aos objetivos do Tratado”, afirmou a aliança em comunicado.

    Os Estados Unidos disseram que suspenderiam as obrigações do tratado a partir de 7 de dezembro. Segundo o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e a sua retirada do tratado “alteraram fundamentalmente” as circunstâncias relacionadas com o tratado e transformaram as obrigações dos participantes.

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