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Rússia coloca em operação novo míssil nuclear lançado de submarinos

Anúncio ocorre menos de uma semana após presidente Vladimir Putin ameaçar Ocidente com exercícios militares envolvendo ogivas 'táticas'

Por Da Redação
Atualizado em 14 Maio 2024, 11h46 - Publicado em 14 Maio 2024, 11h21

A agência estatal de notícias TASS informou que a Rússia colocou em operação nesta terça-feira, 14, o novo míssil balístico intercontinental RSM-56 Bulava. A arma nuclear é lançada a partir de submarinos e faz parte do projeto do país para modernizar seu arsenal. O anúncio ocorre menos de uma semana após o presidente russo, Vladimir Putin, alertar o Ocidente de que a nação está “em estado de prontidão para o combate” e anunciar exercícios militares táticos com armas nucleares.

Nova arma

O Bulava é um míssil estratégico com alta capacidade de manobra no momento final do ataque, o que dificulta a sua interceptação. Além disso, como os submarinos, de onde são lançados, podem estar próximos à costa de outros países, representa uma ameaça ainda maior. Levando em consideração a posição da atual área de operação dos navios da era soviética, as bombas chegariam em 14 minutos nos Estados Unidos.

No geral, o foguete tem um alcance de 8.300 km, de acordo com o Projeto de Defesa contra Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, centro de pesquisas em Washington, D.C. Em novembro, o Ministério da Defesa da Rússia já havia anunciado o sucesso do lançamento do Bulava no Mar Branco, ao norte russo, contra um alvo na península de Kamchatka, ao leste. No momento, as frotas do Norte e do Pacífico teriam sete submarinos Borei, que podem transportar 16 Bulavas cada, acrescentou a TASS.

+ Putin fala em conflito global e diz que Rússia está ‘pronta para combate’

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Panorama nuclear

Ao todo, a Rússia detém de 5.880 ogivas, dentre as quais 1.674 são operacionais, 2.815 estão estocadas e 1.400 foram aposentadas. O contingente é um pouco menor em comparação ao dos Estados Unidos, que somam ao menos 5.244 ogivas. Eles são seguidos por China (410), França (290) e Reino Unido (225). Ou seja, dos cinco maiores detentores de armas nucleares, três integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fonte de dor de cabeça para Moscou.

Em fevereiro, Putin ameaçou o Ocidente com o uso desses dispositivos, capazes de causar a “destruição da civilização”, após o presidente francês, Emmanuel Macron, ponderar sobre o envio de tropas da Otan ao campo de batalha ucraniano. A declaração, que teria sido “tirada de contexto”, segundo o Kremlin, faz parte do rol de alertas nucleares do líder russo desde o início guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Além da França, outras nações também elevaram as tensões com o Kremlin no último mês. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu aval final a um aporte de US$ 61 bilhões em ajuda à Ucrânia, enquanto o Reino Unido disse que Kiev tinha o direito de atacar a Rússia com armas britânicas.

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