
O governo russo admitiu neste domingo, 3, que teve um navio de guerra afundado por um ataque da Ucrânia, de acordo com informações da agência de notícias Ansa.
O ataque ocorreu no fim de março, quando o governo da Ucrânia informou que sete mísseis tinham sido disparados contra o local causando danos à infraestrutura portuária e afundando um navio. O governo da Rússia, no entanto, negou que houvesse ocorrido o ataque.
A Rússia informou, ainda, que tomou a região de Lugansk. Junto com Donetsk, a região faz parte do foco principal do governo russo no conflito. De acordo com a agência de notícias Reuters, o ministro da Defesa da Rússia informou ao presidente Vladimir Putin que a região foi “libertada” pelos russos, que agora têm controle sobre a cidade de Lisitchansk, em Lugansk. Para os ucranianos, os russos fazem propaganda de guerra ao usar o termo “libertação”.
Na sexta-feira, 1, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, disse que a possibilidade de a guerra na Ucrânia se espalhar para outros países da Europa é grande e que a invasão mudou a atmosfera de segurança do continente.
Passados quatro meses de guerra, as sanções a Putin deixam a desejar e a Rússia ainda fatura alto com petróleo. Moscou de fato perdeu rotas de comércio importantes, mas abriu outras e está com os cofres abarrotados.