Relatório final confirma que monstro de Cleveland cometeu suicídio
Investigação refutou hipótese de que Ariel Castro teria morrido acidentalmente
Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 10h48 - Publicado em 3 dez 2013, 18h28
Ariel Castro durante uma audiência do seu julgamento (Tony Dejak/AP/VEJA)
Um relatório de dois consultores penitenciários divulgado nesta terça-feira concluiu que Ariel Castro cometeu mesmo suicídio. O documento, encomendado pelo Departamento Penitenciário do Estado americano de Ohio, descartou por completo a hipótese de que a morte poderia ocorrido de forma acidental, por “asfixia autoerótica”. O monstro de Cleveland, que manteve três mulheres em cativeiro durante aproximadamente uma década, foi encontrado morto em 3 de setembro, na cela que ocupava em uma prisão de Ohio. Ele foi condenado à prisão perpétua pelo sequestro de Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight – raptadas quando tinham idades entre 14 e 20 anos. Um acordo feito pela defesa do criminoso, que se declarou culpado de mais de 900 acusações, havia livrado Castro da pena de morte.
A hipótese de que a morte poderia ter sido acidental surgiu em outubro e contrariava o relatório da autópsia, que já havia apontando a causa como suicídio. O novo relatório, que em 25 páginas traçou um história do período que Castro passou na prisão, apontou que antes de morrer ele se mostrava cada vez mais frustrado pela perspectiva de passar o resto da vida atrás das grades. “Sua morte não era previsível, mas não foi uma surpresa e talvez fosse inevitável”, diz o documento.
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O relatório anterior apontou ainda que os guardas não monitoraram o criminoso da forma correta nas horas anteriores à sua morte – os policiais deixaram de fazer pelo menos oito checagens no dia em que ele foi encontrado morto. O relatório divulgado nesta terça-feira, no entanto, apontou que as falhas não contribuíram para a morte de Castro.
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(Com agência EFE)
1/37 Casa que Ariel Castro fez de cativeiro em Cleveland é demolida (Getty Images/AFP/VEJA)
2/37 Casa que Ariel Castro fez de cativeiro em Cleveland é demolida (Angelo Merendino/Getty Images/AFP/VEJA)
3/37 Um dos quartos da casa de Ariel Castro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
4/37 Porão onde as mulheres eram mantidas presas (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
5/37 Um dos cômodos da casa de Ariel Castro, que mantinha 3 mulheres presas em um cativeiro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
6/37 Corrente e adeados utilizados para prender as mulheres no cativeiro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
7/37 Porão da casa de Ariel Castro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
8/37 Escada de acesso ao porão na casa de Ariel Castro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
9/37 Cadeados utilizados para prender as mulheres no cativeiro (Cuyahoga County Prosecutors Office/Reuters/VEJA)
10/37(Angelo Merendino/AFP/AFP)
11/37 O americano de origem porto-riquenha Ariel Castro compareceu nesta quinta-feira (01) no tribunal de Cleveland para enfrentar acusações de estupro e sequestro de três mulheres mantidas em cativeiro em sua residência durante uma década (Tony Dejak/AP/VEJA)
12/37 Michelle Knight, um das três mulheres mantidas em cativeiro por Ariel Castro faz pausa para enxugar as lágrimas durante julgamento de sequestrador, na corte de Cleveland nesta quinta-feira (01) (Aaron Josefczyk/Reuters/VEJA)
13/37 Maquete da casa onde Ariel Castro manteve em cativeiro três mulheres por quase 10 anos em Cleveland, nos EUA, foi apresentada nesta quinta-feira (01) (Tony Dejak/AP/VEJA)
14/37 O americano de origem porto-riquenha Ariel Castro compareceu nesta quinta-feira (01) no tribunal de Cleveland para enfrentar acusações de estupro e sequestro de três mulheres mantidas em cativeiro em sua residência durante uma década (Tony Dejak/AP/VEJA)
15/37 O americano de origem porto-riquenha Ariel Castro compareceu nesta quinta-feira (01) no tribunal de Cleveland para enfrentar acusações de estupro e sequestro de três mulheres mantidas em cativeiro em sua residência durante uma década (Tony Dejak/AP/VEJA)
16/37 Ariel Castro, de 53 anos, condenado a prisão perpétua sem liberdade condicional, em Cleveland, Ohio (Reuters/VEJA)
17/37 Ariel Castro, de 53 anos, condenado a prisão perpétua sem liberdade condicional, em Cleveland, Ohio (Reuters/VEJA)
18/37 Ariel Castro, de 53 anos, durante audiência em que se declarou inocente de acusações relacionadas ao sequestro e estupro de três jovens em Cleveland, no estado americano de Ohio (Aaron Josefczyk/Reuters/VEJA)
19/37 Amanda Berry fala em um vídeo para expressar gratidão ao povo de Cleveland e em todo o mundo que ofereceram apoio a ela (Hennes Paynter/Reuters/VEJA)
20/37 Gina DeJesus fala em um vídeo para expressar gratidão ao povo de Cleveland e em todo o mundo que ofereceram apoio a ela (Hennes Paynter/Reuters/VEJA)
21/37 Michelle Knight fala em um vídeo para expressar gratidão ao povo de Cleveland e em todo o mundo que ofereceram apoio a ela (Hennes Paynter/Reuters/VEJA)
22/37 Ariel Castro, acusado por sequestro e estupro das três mulheres, no tribunal em Ohio, Estados Unidos (John Gress/Reuters/VEJA)
23/37 Ariel Castro em tribunal de Ohio (Matt Sullivan/AFP/VEJA)
24/37 Ariel Castro, Pedro Castro e Onil Castro no tribunal de Cleveland, Ohio. Os irmãos são acusados de sequestrarem três meninas, nos Estados Unidos (John Gress/Reuters/VEJA)
25/37 A casa da família de Gina, uma das três mulheres mantidas em cativeiro durante 10 anos (Emmanuel Dunand/AFP/VEJA)
26/37 Os irmãos Ariel, Onil e Pedro Castro, foram presos acusados de sequestrarem três meninas em Cleveland, nos Estados Unidos (Divulgação/VEJA)
27/37 Amanda Berry e Gina DeJesus desaparecidas a cerca de 10 anos, foram encontradas nesta terça-feira (7) em Cleveland, nos Estados Unidos (Divulgação/VEJA)
28/37 Vizinho Charles Ramsey, que ajudou Amanda Berry a escapar, fala com repórteres (Scott Shaw/AP/VEJA)
29/37 Homenagens são prestadas às meninas encontradas em Cleveland, no Estados Unidos (Tony Dejak/AP/VEJA)
30/37 Polícia mantêm casa onde as três meninas foram encontradas, isolada do público (Bill Pugliano/Getty Images/VEJA)
31/37 Amanda Berry (ao centro), uma das três mulheres sequestradas há ao menos uma década e resgatadas nesta terça-feira, com sua irmã (à esquerda) em Cleveland, Ohio (AFP/VEJA)
32/37 Casa onde três mulheres que tinham desaparecido quando adolescentes há aproximadamente dez anos, e foram encontradas nesta terça em Cleveland, Ohio (Bill Pugliano/Getty Images/VEJA)
33/37 Casa onde três mulheres que tinham desaparecido quando adolescentes há aproximadamente dez anos, e foram encontradas nesta terça em Cleveland, Ohio (Bill Pugliano/Getty Images/VEJA)
34/37 Casa onde três mulheres que tinham desaparecido quando adolescentes há aproximadamente dez anos, e foram encontradas nesta terça em Cleveland, Ohio (Bill Pugliano/Getty Images/AFP/VEJA)
35/37 Polícia mantêm casa onde as três meninas foram encontradas, isolada do público (Tony Dejak/AP/VEJA)
36/37 Agentes do FBI recolhem evidências da casa onde três mulheres que tinham desaparecido quando adolescentes há aproximadamente dez anos, e foram encontradas nesta terça, em Cleveland, Ohio (Bill Pugliano/Getty Images/VEJA)
37/37 Agentes do FBI recolhem evidências da casa onde três mulheres que tinham desaparecido quando adolescentes há aproximadamente dez anos, e foram encontradas nesta terça, em Cleveland, Ohio (Emmanuel Dunand/AFP/VEJA)
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