Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Relatório da França conclui que governo sírio usou armas químicas

Documento divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores aponta, com "alto grau de confiança", que o governo de Bashar al-Assad executou o ataque químico

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 jul 2020, 20h22 - Publicado em 14 abr 2018, 18h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo francês publicou um dossiê neste sábado, fornecendo o que descreveu como evidência de que o regime de Bashar al-Assad estava por trás de um ataque químico contra civis na Síria na semana passada, em um esforço para reforçar a justificativa da França para a realização de ataques aéreos contra a Síria.

    O relatório de sete páginas divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores disse que os serviços de inteligência franceses concluíram com “alto grau de confiança” que o governo do presidente Bashar al-Assad usou armas químicas em um ataque à cidade de Douma em 7 de abril. O documento está disponível, na íntegra e em francês, no site do Ministério.

    As conclusões do relatório foram extraídas de depoimentos de testemunhas e fotos coletadas pela inteligência francesa, bem como de vídeos e fotos postados na internet que analistas de inteligência consideravam autênticos. O relatório reconheceu que a França não conseguiu obter amostras químicas para análise em seus próprios laboratórios.

    Ainda assim, a França possui um “corpo de evidências”, segundo o relatório, que mostra “além de qualquer dúvida, um ataque químico contra civis em Douma em 7 de abril de 2018; e que não há cenário plausível além daquele de um ataque das forças armadas sírias como parte de uma ofensiva mais ampla no enclave de Ghouta Oriental”.

    O presidente da França, Emmanuel Macron, tem sofrido pressão para sustentar a sua alegação no início desta semana de que a França tem “provas” de que o regime de Assad teve um papel no ataque. Analistas dizem que a decisão da França de se unir aos ataques aéreos com os EUA e o Reino Unido rompe com a insistência do país de que uma ação militar só deve ser tomada quando apoiada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ou outros organismos multilaterais como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

    Continua após a publicidade

    Thomas Gomart, analista do Instituto Francês de Relações Internacionais, disse que os ataques eram “definidores” para Macron, porque agir sem um mandato da ONU “invalidará parte dessa conversa sobre a defesa do multilateralismo”.

    O relatório afirma que dados de inteligência “confiáveis” mostram que oficiais militares sírios coordenaram o ataque em Douma, usando cloro. O governo disse que as acusações foram apoiadas por um padrão de ataques anteriores que a França atribui ao regime de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.