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Reino Unido proíbe compra de equipamento 5G da Huawei a partir de 2021

Governo britânico justificou a medida alegando incertezas após sanção dos Estados Unidos à companhia; China e EUA mantém batalha global pela tecnologia

Por Da Redação
Atualizado em 14 jul 2020, 17h32 - Publicado em 14 jul 2020, 17h02
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  • O governo do Reino Unido proibiu nesta terça-feira, 14, que operadores de telecomunicações adquiram tecnologia 5G da Huawei a partir de 2021. A medida ocorre após os Estados Unidos, que promovem uma guerra comercial com a China, anunciarem novas sanções à companhia, em maio deste ano. Os americanos alegam que a Huawei pratica espionagem cibernética para o governo chinês e ameaça a segurança nacional dos países onde atua.

    A empresa e o regime de Pequim negam.

    O ministro da Digitalização, Oliver Dowden, disse que toda a infraestrutura da Huawei será eliminada do território britânico até 2027. Ele comunicou a medida após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional – formado por alguns ministros e pelo advogado do Estado – que anulou outra decisão de janeiro que concedia acesso à rede 5G para a companhia chinesa.

    Dowden explicou que as circunstâncias mudaram devido à sanção imposta pelos Estados Unidos de restringir a venda de chips americanos ao país asiático, o que colocaria em risco a cadeia de distribuição. Segundo o ministro britânico, essa sanção “limita a capacidade da Huawei de produzir produtos importantes”, o que criaria incertezas quanto ao fornecimento de equipamentos de transmissão de dados. “Quando for aprovada a lei de segurança nas comunicações, será ilegal [comprar tecnologia da Huawei]”, afirmou Dowden.

    A Huawei chamou a decisão de Washington de “arbitrária e perniciosa”, segundo o jornal britânico The Financial Times.

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    Alinhar-se aos Estados Unidos, porém, vai atrasar por 2 ou 3 anos os planos do Reino Unido em implantar a rede de 5G no país e deve aumentar os  custos em cerca de 2 bilhões de libras (13,5 bilhões de reais).

    Na semana passada, o premiê britânico, Boris Johnson, já havia anunciado que iria afastar integralmente a gigante chinesa do projeto 5G do país.

    “Estou decidido fazer com que o Reino Unido não seja, de forma alguma, vulnerável a provedores estatais de alto risco”, disse Johnson, na segunda-feira 6.

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    Liu Xiaoming, embaixador chinês em Londres, disse, na ocasião, que uma possível exclusão da Huawei poderia comprometer a reputação do Reino Unido internacionalmente e afetar a confiança dos investidores estrangeiros.

    Segundo a emissora britânica BBC, a Huawei disse que a decisão é uma “má notícia para qualquer pessoa no Reino Unido com um telefone celular” e ameaçou “mover o Reino Unido para a pista lenta digital, aumentar as contas e aprofundar a desigualdade digital”.

    Nos últimos dias, algumas das principais operadoras britânicas, como Vodafone e BT, disseram que a eliminação dos equipamentos da Huawei teria alto custo e poderia resultar em cortes de sinal. A  tecnologia 5G promete velocidades mais rápidas da Internet e maior capacidade de dispositivos. É esperada uma verdadeira revolução nas telecomunicações com celulares mais potentes, transmissões de vídeo com alta qualidade e até carros sem motorista. Conexões 5G já estão disponíveis no Reino Unido, mas a cobertura é escassa.

    (Com EFE)

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