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Reino Unido e EUA expressam preocupação com teste russo no espaço

Autoridades afirmam que teste de satélite russo envolveu o lançamento de um projétil com as "características de uma arma"

Por Redação 23 jul 2020, 19h58

Em meio às tensões elevadas entre o Reino Unido e a Rússia, autoridades britânicas e americanas expressaram preocupação nesta quinta-feira, 23, com um teste de satélite russo que dizem ter envolvido o lançamento de um projétil com as “características de uma arma”. 

A conduta russa foi criticada pelo chefe da diretoria espacial britânica, Harvey Smith, que afirmou que “ações deste tipo ameaçam o uso pacífico do espaço”. 

“Estamos preocupados com a maneira que a Rússia testou um de seus satélites ao lançar um projétil com as características de uma arma”, disse Smith. “Instamos a Rússia a evitar quaisquer testes do tipo”.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter testado um novo satélite, que realiza verificações em equipamentos espaciais russos, em 15 de julho. 

“Durante os testes da tecnologia espacial mais recente, um dos satélites domésticos foi examinado de perto com um pequeno veículo espacial de equipamentos especializados”, afirmou o Ministério da Defesa na época, segundo a agência de notícias Interfax. “Como resultado, o Ministério da Defesa da Rússia recebeu informações valiosas sobre as condições técnicas do objeto sob investigação e o envio para instalações de controle em solo”.

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Em um comunicado, citado pela BBC, o secretário-assistente de Estado dos EUA para Segurança Internacional e Não Proliferação, Christopher Ford, acusou Moscou de hipocrisia, após o governo russo afirmar que gostaria que controle de armas fosse estendido ao espaço. 

“Moscou tenta restringir as capacidades dos Estados Unidos enquanto claramente não tem intenção de cessar seu próprio programa contra-espacial”, afirmou. 

A Rússia, o Reino Unido e os EUA estão entre mais de 100 países que se comprometeram a um tratado que define que o espaço deve ser explorado apenas para propósitos pacíficos. O documento define que armas não devem ser colocadas em órbita ou no espaço. 

Na semana passada, o Reino Unido apontou que “atores russos” poderiam ter interferido na campanha das eleições legislativas de dezembro de 2019, depois do vazamento na internet de documentos relacionados às negociações entre Londres e Washington sobre um futuro acordo comercial pós-Brexit. Londres também acusou os serviços de inteligência russos de estarem por trás de uma série de ataques cibernéticos com o objetivo de roubar dados de uma pesquisa sobre uma possível vacina contra o coronavírus. O Kremlin rejeitou a denúncia, dizendo se tratar de “alegações sem fundamento”.

(Com Reuters)

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