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Quênia inicia votação de eleições gerais marcadas por tensão

País teme uma repetição da violência pós-eleitoral de 2007, quando mais de 1000 pessoas morreram

Por Da redação
8 ago 2017, 10h34
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  • Eleições no Quênia
    Líder da oposição queniana Raila Odinga, candidato presidencial da coligação da Super-Aliança Nacional (NASA) e o presidente atual do Quênia, Uhuru Kenyatta, votam durante as eleições presidenciais, no Quênia - 08/08/2017 (Thomas Mukoya/Baz Ratner/Reuters)

    As seções eleitorais do Quênia abriram na manhã desta terça (8) com longas filas para escolher o presidente do país nos próximos cinco anos. A disputa foi marcada pela tensão e pelo medo de uma repetição da violência pós-eleitoral de 2007, quando mais de 1 000 pessoas morreram.

    O dia de votação começou oficialmente às 6h (0h de Brasília), com gente esperando pela abertura das seções algumas horas antes.

     

    As ruas, normalmente bastante movimentadas, estavam desertas. A maioria dos estabelecimentos comerciais permaneceu fechada diante de um dia-chave para o futuro e a estabilidade do país do leste da África.

    Nas pesquisas de opinião, aparecem igualados os dois principais candidatos, o atual presidente, Uhuru Kenyatta, e seu velho rival, Raila Odinga. Eles enfrentam nas urnas após uma campanha eleitoral na qual trocaram acusações de fraude e incitação à violência.   Kenyatta levou a melhor e venceu o pleito.

    Em um discurso televisionado à nação na segunda (7), o chefe de Estado apelou à paz e pediu aos eleitores que aguardassem com calma os resultados, que podem começar a ser divulgados ainda esta noite.

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    “Vá para casa e fale com seu vizinho, independente de qual seja sua tribo, cor ou religião. O Quênia continuará aqui após as eleições gerais”, afirmou Kenyatta.

    Ambos os candidatos se enfrentaram nas últimas eleições, em 2013. O engenheiro mecânico Raila Odinga, 72 anos, filho do primeiro vice-presidente do país, disputa pela quarta vez a presidência. Por sua luta contra a ditadura do partido único, ele passou duas longas temporadas na prisão, de 1982 a 1988 e de 1989 a 1991. Odinga concorre pelo partido Nasa, que concentra todas as forças de oposição do país. Diz que se considera um reformista e, apesar de sua longa trajetória na disputa pelo poder, afirma que não disputaria a reeleição.

    Já o atual presidente Uhuru Kenyatta, filho do primeiro presidente do país, foi acusado de ir atrás dos apoiadores de Odinga após as eleições de 2007. Chegou a ser acusado pelo Tribunal Penal Internacional por causas das mortes, mas os promotores acabaram retirando a acusação. Aos 56 anos, ele vem se chamando de “o candidato digital”. Sob Kenyatta a economia do Quênia cresceu 5%, mas as acusações de corrupção também dispararam.

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    (Com EFE)

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