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Quem são as primeiras reféns libertadas pelo Hamas

Judith e Natalie Ranaan, mãe e filha, foram resgatadas na fronteira com Gaza e levadas para uma base militar no centro de Israel nesta sexta-feira, 20

Por Paula Freitas
20 out 2023, 17h36
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  • O grupo terrorista palestino Hamas anunciou nesta sexta-feira, 20, a libertação de duas reféns americanas. O governo de Israel informou que Judith e Natalie Ranaan, mãe e filha, foram resgatadas na fronteira com a Faixa de Gaza e levadas para uma base militar no centro do país. A informação foi confirmada pela Cruz Vermelha e pela imprensa local. O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse que aguarda ansiosamente pelo retorno das duas ao país.

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    “As duas americanas estão seguras com autoridades israelenses e esperamos colaborar com a embaixada dos Estados Unidos em Israel para encontrá-las em breve”, disse ele, em coletiva de imprensa. “Nas próximas horas, elas receberão todo suporte e assistência de que precisarem e, claro, estamos muito ansiosos para reuni-las com os seus entes queridos. Damos as boas-vindas à libertação delas e compartilhamos o alívio dos seus amigos e familiares.”

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    “Mas ainda temos outros 10 americanos que permanecem desaparecidos nesse conflito. Nós sabemos que parte deles está sendo mantida em cárcere pelo Hamas, junto com outros 200 reféns, em Gaza. Mulheres, homens e jovens, meninas e idosos de várias nações. Cada um deles deve ser liberado”, acrescentou.

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    Em depoimento à emissora árabe Al Jazeera, Ghazi Hamad, oficial do gabinete político do Hamas, disse que a ação representa um gesto de “boa vontade”, que visa mostrar à comunidade internacional que o grupo não se trata de uma “organização terrorista”.

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    Segundo a emissora americana CNN, a saúde da mulher de 59 anos estaria em declínio progressivo, sendo essa a razão da sua liberação ao lado da filha, de 17 anos. Abu Obaida, porta-voz das Brigadas al-Qassam, braço armado da Hamas, comunicou que a decisão do grupo palestino foi motivada por “razões humanitárias”.

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    “Em resposta aos esforços do Catar, as Brigadas al-Qassam libertaram dois cidadãos americanos por razões humanitárias”, disse em comunicado. “[Objetivo é] provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas pelo Biden e seu governo fascista são falsas e sem fundamento”.

    As americanas, que têm dupla nacionalidade, partiram rumo a Israel no início deste mês para celebrar o aniversário de um parente e o feriado judaico do Sucot, comemorado entre 29 de setembro e 6 de outubro, segundo o jornal israelense The Times of Israel. A data, também conhecida como Festa dos Tabernáculos, relembra o êxodo dos judeus após a fuga do Egito. Elas estariam participando de um evento religioso no kibutz de Nahal Oz, a menos de dois quilômetros de Gaza, quando os combatentes do Hamas invadiram o território israelense.

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    A dupla mora em Evanston, no estado de Illinoins. Na última semana, o tio de Natalie, Avi Zamir, disse que a sobrinha havia acabado de terminar o ensino médio e, por isso, esperava descansar na viagem com a família em Israel.

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    Além do envolvimento do Catar na negociação, detalhes sobre o processo de libertação não foram informados.

    O governo israelense alega que 203 pessoas, entre elas 20 menores de 18 anos, estão sendo mantidas reféns em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia informado que ao menos 13 americanos foram sequestrados pelos militantes.

    “É impossível colocar adequadamente em palavras a agonia que [os familiares] estão sentindo em não saber o destino dos seus entes queridos, se preocupando implacavelmente com a sua segurança e com o seu bem-estar. Nenhuma família, de qualquer lugar, deveria sentir essa tortura”, afirmou Blinken nesta sexta-feira. “O que compartilho com as famílias, junto com o presidente [Joe Biden], é que o governo inteiro dos Estados Unidos trabalhará cada minuto de cada dia para garantir suas libertações e trazê-los de volta para casa.”

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    Nesta semana, o Ministério da Saúde palestino afirmou que cerca de 4 mil residentes da Faixa foram mortos desde o início da guerra, em 7 de outubro. Israel, por sua vez, diz que 1.400 pessoas foram assassinadas no país.

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