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Putin tem até esta tarde para explicar envenenamento de ex-espião

Premiê britânica Theresa May deu prazo até o fim da tarde para Rússia explicar uso de agente nervoso da URSS em ex-espião russo e sua filha

Por Da redação
13 mar 2018, 09h50

O presidente russo, Vladimir Putin, tem prazo até o fim desta terça-feira para explicar ao Reino Unido como um agente nervoso desenvolvido pela União Soviética foi usado para envenenar um ex-espião russo que passou segredos para os serviços de inteligência britânicos.

Sergei Skripal, de 66 anos, e sua filha Yulia, de 33, estão hospitalizados em estado grave desde 4 de março, quando foram encontrados inconscientes em um banco do lado de fora de um centro comercial na cidade de Salisbury, no sul da Inglaterra.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse ser “altamente provável” que Moscou seja responsável pelo ataque, depois que o Reino Unido identificou que a substância utilizada faz parte do grupo de agentes nervosos Novichok, desenvolvidos por militares soviéticos durante os anos 1970 e 1980.

“Agora é claro que o Sr. Skripal e sua filha foram envenenados com um agente nervoso de grau militar de um tipo desenvolvido pela Rússia“, disse May. “Ou isso foi um ato direto do Estado russo contra o nosso país, ou o governo russo perdeu o controle de seu agente nervoso potencialmente catastrófico e permitiu que ele chegasse às mãos de outros”.

May deu a Putin, que disputará a eleição presidencial no dia 18 de março, até o fim desta terça-feira para explicar o que aconteceu ou enfrentar o que disse serem medidas “muito mais extensas” contra a economia russa.

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Moscou não responderá

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que Moscou só responderá ao Reino Unido sobre o envenenamento quando Londres “cumprir suas obrigações” segundo a Convenção de Armas Químicas e lhe entregar uma amostra da substância que supostamente foi utilizada.

“O Reino Unido, como bem devem saber sua primeira-ministra e seu ministro das Relações Exteriores, é membro, assim como a Rússia, da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas”, disse Lavrov.

Por isso, o ministro acrescentou que Londres, assim que teve suspeita do uso de uma substância proibida, “teria que ter se dirigido imediatamente ao país do qual suspeita que procede essa substância”.

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Nesse caso, de acordo com o estabelecido pela Convenção, “haveria uma resposta no curso de dez dias”, acrescentou Lavrov. Porém, de acordo com o ministro, o Reino Unido se recusa a permitir o acesso ao agente nervoso.

O reino Unido convocou o embaixador russo Alexander Yakovenko ao gabinete de Relações Exteriores britânicos e deu o prazo desta terça-feira para receber as explicações. A Rússia tem negado qualquer papel no ataque contra Skripal e sua filha.

Em resposta, nesta terça-feira, a Rússia também convocou o embaixador britânico, Laurie Bristow, segundo agências de notícias russas.

(Com Reuters e EFE)

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