Pulseira fitness delata marido por assassinato de mulher nos EUA
Richard Dabate, 40 anos, havia dito aos policiais que sua mulher foi morta após lutar com um invasor; dados da pulseira fitness contradizem o depoimento
Uma pulseira fitness, que mede a atividade corporal durante exercícios físicos, incriminou o americano Richard Dabate, 40 anos, pelo assassinato da própria mulher, Connie Dabate, 39 anos. O crime aconteceu em 23 de dezembro de 2015, em Connecticut, e Connie foi morta com dois tiros, segundo informações do site britânico Daily Mail.
Em seu depoimento, Dabate informou que deixou os filhos na escola naquela manhã e, por volta das 9 horas, voltou para casa, que já havia sido invadida por um homem, classificado por ele como “gordo, alto, vestindo roupas camufladas e com a voz rouca como a do ator Vin Diesel”. Ele teria sido o autor dos disparos que mataram Connie.
Ao longo das investigações, a Polícia descobriu que, na data do crime, Connie usava uma pulseira fitness e tinha feito exercícios físicos naquela manhã. Dabate alegou que sua mulher lutou com o invasor antes de ser morta e, foi justamente a partir dessa declaração, que a polícia de Connecticut percebeu que a versão do depoimento do marido era falsa.
Os dados coletados na pulseira mostram que Connie havia praticado exercícios cerca de uma hora antes do crime – depois disso, às 10h05 min, não foi registrado novos movimentos que alterassem a atividade corporal. Às, 10h20min, Dabate ligou para polícia informando a invasão e foi encontrado pelos oficiais amarrado a uma mesa.
Segundo as autoridades, Dabate arquitetou o assassinato da mulher após descobrir que a amante estava grávida. Ele havia pedido o divórcio há cerca de um ano e a arma do crime foi comprada por ele dois meses antes do crime. A defesa alega que Dabate é inocente. Ele responde em liberdade após pagar fiança de um milhão de dólares.