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Promotora quer Netanyahu acusado de suborno, fraude e abuso de confiança

Primeiro-ministro é suspeito de fazer acordo com um dos jornais mais lidos de Israel e responde a outras duas investigações

Por Da Redação
Atualizado em 27 nov 2018, 21h49 - Publicado em 27 nov 2018, 21h44

A Promotoria de Israel vai recomendar que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, seja acusado de suborno no chamado “caso 2000”, a investigação de uma tentativa de acordo entre ele e o editor do jornal Yedioth Ahronoth para que seu governo recebesse uma cobertura favorável.

As informações foram divulgadas pela emissora de televisão Canal 10. A chefe do Departamento de Impostos e Finanças da Promotoria, Liat Ben Ari, responsável por coordenar as investigações contra Netanyahu, apresentou suas recomendações finais ao promotor Shai Nitzan.

Netanyahu é considerado suspeito de cometer crimes de suborno, fraude e abuso de confiança pela Polícia nos casos 1000 e 2000.

No seu relatório, a promotora recomenda que Arnon Mozes, editor do Yedioth Ahronoth, um dos jornais mais lidos de Israel, também seja acusado. Para ela, o jornalista teria concordado em realizar uma cobertura mais favorável a Netanyahu em troca da atuação do primeiro-ministro para debilitar seu principal concorrente, o Israel Hayom.

As recomendações de Ben Ari serão revisadas por Nitzan, que enviará suas conclusões finais ao procurador-geral de Israel, Avijai Mandelblit, a quem cabe acusar ou não Netanyahu à Justiça israelense.

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De acordo com o Canal 10, a promotora recomendou no domingo 26 que Netanyahu também fosse acusado no “caso 1000”, que investiga se o primeiro-ministro recebeu luxuosos presentes em troca de favores para o produtor de origem israelense Arnon Milchan.

Netanyahu já prestou depoimento 13 vezes desde 2017. Mas as investigações que mais têm incomodado o primeiro-ministro nos últimos meses são relativas ao “caso 4.000”, que analisa se ele recebeu uma cobertura positiva do site Walla, em troca de favores.

A mulher do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, já foi acusada formalmente de desvio de dinheiro público para pagar um serviço particular de cozinheiros.

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No início de novembro, a Polícia de Israel também recomendou que David Shimron, advogado e primo do primeiro-ministro, fosse acusado de receber propina e pelo crime de lavagem de dinheiro em uma negociação irregular de submarinos com a Alemanha.

Netanyahu afirmou em reiteradas oportunidades que os investigadores não encontrarão provas contra ele e atribui as “falsas acusações” a uma “campanha de perseguição”.

(Com EFE)

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