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Primeiro-ministro irlandês renuncia devido a bloqueio para formar governo

Nenhum partido obteve uma maioria clara nas eleições de duas semanas atrás, apesar de ex-braço político do IRA ter recebido mais votos

Por Da Redação
Atualizado em 21 fev 2020, 11h03 - Publicado em 21 fev 2020, 10h53

O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, renunciou nesta quinta-feira 20 após a Câmara dos Deputados do Parlamento Nacional (Dáil) não ter chegado a um consenso sobre a nomeação de um novo chefe de governo desde as eleições do último dia 8.

Mary Lou McDonald, líder do partido nacionalista e ex-braço político do temido Exército Republicano Irlandês (IRA), Sinn Féin,  foi a candidata com mais votos, 45, embora não tenha obtido apoio suficiente para ser eleita. Já a líder do centrista Fianna Fáil, Micheál Martin, teve 41, e Varadkar, da frente Fine Gael, também de centro, 36.

O primeiro-ministro, que continuará ocupando o cargo interinamente até que um sucessor seja nomeado, apresentou a renúncia durante uma reunião com o presidente do país, Michael Higgins, segundo a emissora pública de televisão RTE.

O Parlamento irlandês se reuniu nesta quinta pela primeira vez após as eleições de duas semanas atrás, nas quais nenhum partido obteve uma maioria clara. O Fine Gael, partido democrata-cristão que estava no poder, foi relegado ao terceiro lugar, com 20,9% dos votos, atrás do Fianna Fáil, com 22,2%, e do Sinn Féin, partido de esquerda, com 24,5%.

As legendas iniciaram contatos para tentar formar um governo de coligação, mas os dois maiores partidos se recusam, por enquanto, a entrar em um Executivo com o Sinn Féin.

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Após o bloqueio em que a primeira sessão para tentar nomear um novo premiê terminou, os parlamentares suspenderam as atividades até o próximo dia 5, dando aos principais líderes uma margem de duas semanas para tentar aproximar as posições.

Varadkar disse que sua administração continuará operando durante esse tempo, mas evitará, tanto quanto possível, tomar grandes decisões políticas e comprometer maiores quantidades de verbas.

“É responsabilidade de todos nós assegurar a boa governança e, claro, a boa oposição. Acredito que o maior dever está com aqueles que fizeram enormes promessas de mudança aos cidadãos nesta eleição. A eles foi dada a missão de aprovar um programa do governo. Se não o podem fazer, devem dizê-lo claramente e ser honestos sobre os seus fracassos e as promessas vazias que fizeram”, declarou o primeiro-ministro, em tom crítico. Depois disso, se dirigiu à reunião com Higgins, na qual se demitiu.

(Com EFE)

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