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Primeiro-ministro da Armênia renuncia após protestos da oposição

Serj Sargsyan era acusado de transformar o país de república presidencial em parlamentar com o único objetivo de se perpetuar no poder

Por Da redação
23 abr 2018, 11h21
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  • O primeiro-ministro e ex-presidente da Armênia, Serj Sargsyan, anunciou a renúncia ao cargo nesta segunda-feira, após grandes protestos da oposição para que abandonasse o posto. A oposição acusa Sargsyan de ter reformado o sistema político com o único objetivo de se perpetuar no poder, transformando a Armênia em uma república parlamentar e assumindo o cargo máximo no país.

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    Segundo Sargsyan, o líder opositor Nikol Pashinian tinha razão. “Eu estava errado. A situação que se gerou tem várias soluções, mas não aceito nenhuma delas. Não é o meu estilo. Deixo o posto de primeiro-ministro.”

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    O ex-mandatário armênio, designado primeiro-ministro há apenas uma semana, admitiu que os protestos populares que reuniram mais de 100.000 pessoas em Erevan no último domingo contra seu governo deveriam ser respeitados. “Cumpro a exigência de vocês. Desejo paz ao nosso país”, afirmou.

    Segundo a reforma constitucional aprovada em 2015 e que entrou em vigor neste ano, a Armênia deixou de ser uma república presidencial para se transformar em uma parlamentar, na qual o poder político está nas mãos do primeiro-ministro, enquanto o presidente e chefe do Estado tem um papel meramente representativo.

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    As manifestações contra Sargsyan começaram no último dia 13 e desde então aumentaram e se estenderam por outras cidades do país.

    No domingo, 160.000 pessoas  segundo a oposição de Sargsyan se manifestaram no centro de Erevan, em um dos maiores protestos na história da cidade, que tem pouco mais de um milhão de habitantes.

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    Nos últimos dias foram detidos centenas de opositores, entre eles Pashinian, que desde ontem estava sob custódia policial e foi posto em liberdade pouca horas antes da renúncia de Sargsyan.

    (Com EFE)

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