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Primeiro-ministro australiano admite erros na gestão de incêndios

A afirmação chega depois de milhares de pessoas terem se manifestado em favor da renúncia de Morisson

Por Da redação
Atualizado em 12 jan 2020, 14h44 - Publicado em 12 jan 2020, 14h20
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  • O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, admitiu neste domingo (12) que seu governo pode ter cometidos erro na gestão dos incêndios florestais que atingem o país desde setembro. O político conservador tem sido criticado pela demora em tomar atitudes contra as queimadas, que consumiram mais de 100.000 quilômetros quadrados e mataram 28 pessoas.

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    “Há coisas que poderiam ter sido geridas muito melhor”, reconheceu o premiê em entrevista à cadeia pública de televisão ABC. Morrison ainda anunciou uma investigação pública sobre a resposta aos incêndios.

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    A afirmação do primeiro-ministro chega depois de, na sexta-feira (10), milhares de pessoas terem protestado em várias cidades da Austrália contra sua gestão da crise ambiental. Os manifestantes pediram a renúnciade Morrison, exigiram que o governo pare com a exploração de carvão mineral e de outros combustíveis fósseis e que invista mais na substituição dessa indústria por tecnologias de energias renováveis. O premiê é um grande defensor do setor do carvão.

    Morrison, que se negou a relacionar a crise climática com o agravamento dos incêndios florestais, tem sido objeto de críticas nas últimas semanas. O primeiro-ministro conservador foi criticado por ir de férias, sem avisar, para o Hawai, nos Estados Unidos, em plena crise. Durante visita às regiões afetadas, ele foi mal recebido pela população.

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    Em relação às políticas para enfrentar os efeitos da crise climática, Scott Morrison afirmou, durante a entrevista, que “o governo continuará os esforços para alcançar os objetivos” de redução de emissões. O carvão mineral é o principal produto de exportação da Austrália, terceiro maior fornecedor desse minério mundo afora. Por causa do uso doméstico dessa fonte de energia, o país figura entre os maiores poluidores do planeta e como responsável por 1,3% das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

    Os incêndios florestais, que começaram em setembro já deixaram 28 mortos, milhares de casas danificadas e calcula-se que meio bilhão de animais selvagens tenham morrido. Em reportagem publicada nesta edição, VEJA explica o que acontece em um dos piores incêndios florestais já enfrentados pelo país.

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    Depois de vários dias críticos devido às altas temperaturas, na próxima semana está previsto um clima mais frio, o que poderia dar uma trégua aos bombeiros que lutam contra o fogo em todo o país.

    (Com Agência Brasil)

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