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Presidente peruano empossa novos ministros em meio a crise política

Martín Vizcarra dissolveu o Congresso, mas enfrentará questionamento de sua atitude no Tribunal Constitucional

Por Da Redação
Atualizado em 3 out 2019, 21h39 - Publicado em 3 out 2019, 20h21
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  • O presidente do Peru, Martín Vizcarra, empossou 19 ministros para formar seu novo governo nesta quinta-feira, 3. O antigo gabinete, liderado pelo primeiro-ministro Salvador Del Solar, teve de renunciar no início da semana, em função da decisão de Vizcarra de dissolver o parlamento e de convocar novas eleições legislativas para o próximo 26 de janeiro.

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    Da legislatura antiga, resta apenas uma comissão permanente que conta com 27 membros, 18 deles fujimoristas. Esse grupo exercerá o papel do Congresso até a posse dos congressistas eleitos em janeiro ou até que o Tribunal Constitucional decida se foi legítima a dissolução do parlamento peruano.

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    Vizcarra disse que seu objetivo era acabar com os confrontos recorrentes entre os poderes gerados pelas obstruções da maioria fujimorista no Congresso, também criticada por proteger funcionários e magistrados investigados por corrupção. A gota d´água foi a tentativa da oposição de aprovar seis novos membros para o Tribunal Constitucional. O presidente tomou essa iniciativa como uma moção de censura do parlamento a seu governo e, com base na carta magna, dissolveu o Legislativo. 

    A comissão permanente se reuniu pela primeira vez na quarta-feira 2 e aprovou uma resolução para recorrer da dissolução do Congresso no Tribunal Constitucional. Além disso, registrou a renúncia da vice-presidente Mercedes Aráoz na terça-feira 1º. Aráoz não fez declarações desde então.

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    Vários parlamentares depostos agora exigem a antecipação das eleições presidenciais. Alguns chegaram a afirmar que Vizcarra se tornou um novo Hugo Chávez, presidente venezuelano falecido em 2013. Embora haja dúvidas sobre a legitimidade das suas recentes decisões, o governante peruano está longe de manter um perfil autoritário. Ao contrário, insistia na aprovação de reformas políticas e na magistratura que reforçariam as instituições democráticas do país.

    O novo Congresso a ser eleito em janeiro terá mandato até julho de 2021. Ou seja, apenas completará o período de cinco anos da legislatura agora interrompida, de acordo com a Constituição. O período de Vizcarra também termina nessa mesma data. Além da esfera política, a crise não se traduz em caos nem tensões. O presidente tem o respaldo da população e das Forças Armadas.

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    (Com AFP)

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