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Presidente do Equador declara novo estado de emergência por alta de crimes

Daniel Noboa implementou medida por 60 dias em sete das 24 províncias do país, que lida com uma forte crise de segurança desde o início do ano

Por Da Redação
23 Maio 2024, 09h54
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  • CRUZADA - Em um discurso recente: investindo na política do prende e arrebenta, de olho na reeleição em fevereiro do ano que vem
    O presidente do Equador, Daniel Noboa, aposta em tolerância zero contra gangues para combater alta na criminalidade. - (Gerardo Menoscal/AFP)

    O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou um novo estado de emergência na noite de quarta-feira 22, uma medida que valerá para sete das 24 províncias do país e uma área restrita de uma oitava província. Como justificativa, o líder equatoriano, que vem lidando com uma crise de segurança intensa desde o início do ano, citou um crescimento no número de mortes violentas e outros crimes nessas jurisdições.

    O estado de emergência

    De acordo com um decreto assinado por Noboa, a medida valerá por 60 dias nas províncias de Guayas, El Oro, Santa Elena, Manabi, Sucumbios, Orellana e Los Rios, além de uma área da província de Azuay, devido a “atos de violência sistemática” cometidos por gangues de narcotraficantes.

    Durante esse período, forças de segurança poderão entrar em casas e interceptar correspondência sem autorização prévia. Ou seja, ficam suspensos os direitos à inviolabilidade do domicílio e o sigilo postal.

    É um repeteco da medida adotada em janeiro, quando o presidente declarou guerra contra as gangues, 22 das quais passaram a ser consideradas como grupos terroristas. No cargo desde novembro do ano passado, Noboa enfrentou uma grave crise de segurança em janeiro deste ano, quando a fuga de um líder de uma facção criminosa de um presídio desencadeou motins, ataques contra a imprensa, explosões de carros-bomba e vinte mortes.

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    Mão de ferro

    O líder equatoriano atribui a violência a gangues de narcotraficantes que transferem cocaína da Colômbia e do Peru por meio do Equador.

    Desde o início da “guerra civil”, Noboa já utilizou declarações de estado de emergência para intensificar operações policiais e militares para combater milhares de assassinatos e outros crimes. Também saiu vitorioso de um plebiscito no qual buscava respaldo popular à militarização da segurança e a outras medidas controversas, como a extradição de equatorianos para outros países.

    O gabinete do procurador-geral investiga oito assassinatos extrajudiciais que teriam ocorrido durante o mais recente estado de emergência do país, após grupos de direitos humanos alertarem que as autoridades não estão adotando medidas para evitar abusos.

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