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Presidente de Israel encarrega Benny Gantz de formar governo

Esta é a segunda vez que opositor ganha o direito de tentar negociar coalizão; líder do Azul e Branco tem 28 dias para apresentar formação

Por Da Redação
Atualizado em 16 mar 2020, 16h11 - Publicado em 16 mar 2020, 09h47

O presidente do partido Azul e Branco e líder da oposição em Israel, Benny Gantz, ganhou nesta segunda-feira, 16, o direito de tentar formar um governo, após as eleições de 2 de março – a terceira votação no país em menos de um ano.

Reuven Rivlin, presidente de Israel, anunciou sua decisão de dar a Gantz a chance de negociar uma coalizão durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém. “Dou minha palavra: farei tudo para estabelecer dentro de dias – o mínimo possível – um governo nacional, o mais patriótico e o mais amplo possível”, disse o chefe do Azul e Branco.

Segundo uma contagem do gabinete de Rivlin, Gantz conta com o apoio de 61 deputados e o atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de 58. “É por isso que estou dando a você a oportunidade de formar um governo”, declarou Rivlin, falando a Gantz, ex-chefe de Estado Maior de 60 anos.

O Parlamento de Israel tem 120 cadeiras. Mas nada garante que as diferentes forças que deram apoio a Gantz neste domingo irão chegar a um acordo na hora de formar uma coalião estável.

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Esta é a segunda vez que Gantz ganha o direito de tentar negociar uma coalizão. Após as eleições de setembro, o opositor foi incumbido da tarefa, mas não conseguiu chegar a um consenso com as demais legendas. Benny Gantz tem 28 dias para apresentar seu governo.

A eleição de 2 de março terminou mais uma vez de forma inconclusiva, sem que nenhum partido conquistasse a maioria de 61 assentos necessários para indicar um primeiro-ministro. Porém, o partido de Netanyahu, Likud, saiu vencedor, com 36 deputados eleitos, contra 33 de Gantz.

Netanyahu apostou todas as suas fichas no pleito para garantir sua sobrevivência política e na liderança do país. O premiê foi indiciado em três casos judiciais – por suborno, fraude e quebra de confiança. Em dois deles,  é acusado de ter trocado favores por coberturas positivas na imprensa local. No terceiro por receber presentes no valor de 700.000 shekels (cerca de 853.000 reais) de um produtor de Hollywood.

O julgamento de Bibi estava marcado para esta terça-feira, 17, mas foi adiado por conta da pandemia de coronavírus. A nova data foi definida como 24 de maio.

A lei israelense estabelece que qualquer ministro sujeito a um processo criminal deve renunciar ao cargo, mas isso não se aplica ao primeiro-ministro. Se conseguir formar um governo de união com Gantz e se consagrar premiê, Netanyahu estará a salvo por mais alguns anos. Caso contrário, seu futuro político estará seriamente ameaçado.

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