Portugal e França combatem incêndios florestais
Desde o fim de semana, bombeiros tentam parar o fogo nos dois países
Mais de 4.000 bombeiros tentam combater incêndios florestais que atingem, nesta quarta-feira, a região central de Portugal e o sul da França. Os incêndios, que têm focos distintos, são agravados pela seca que atinge a Europa, comum para a época, e especialmente severa neste ano.
Em Portugal, o fogo teve início no fim de semana, mas alcançou hoje pelo menos treze pontos nos distritos de Castelo Branco, Santarém e Portalegre. Duas estradas foram fechadas, centenas de pessoas deixaram suas casas e o governo estuda a necessidade de outras desocupações. Na aldeia de Riscada, diversas construções ficaram destruídas pelo fogo e doze moradores foram internados por intoxicação com a fumaça.
As autoridades portuguesas fizeram um apelo para que bombeiros que estavam de folga se juntassem no combate ao fogo. Cerca de 1.800 homens, mais de 400 veículos e dez aeronaves foram deslocados para a região. A polícia deteve uma mulher suspeita de ser responsável por deflagrar o incêndio. Segundo a imprensa local, somente neste ano, 41 pessoas foram presas por crime de incêndio florestal.
Na Riviera Francesa, o fogo começou perto da meia-noite (hora local) desta quarta-feira e se alastrou rapidamente, obrigando 12.000 pessoas a desocupar casas e hotéis. Quase 600 homens lutam contra o incêndio. Desde a segunda-feira, diversos outros focos de queimada afetam o sudeste da França e a ilha de Córsega e já deixaram mais de vinte bombeiros feridos. No total, mais de 2.000 homens estão mobilizados no combate ao fogo no país. As autoridades pediram ajuda aos países europeus, que emprestaram dois aviões para apoiar as operações.