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Porto Rico segue sem energia duas semanas após furacão Fiona

Cerca de 101.000 casas ainda estão sem luz na ilha após a passagem da tempestade; estima-se que pelo menos 25 mortes estejam ligadas ao fenômeno

Por Camille Mello 5 out 2022, 13h36

Estima-se que 101.000 casas e empresas ainda estavam sem energia em Porto Rico nesta quarta-feira, 5, mais de duas semanas após a passagem do furacão Fiona pela ilha de 3,3 milhões de habitantes.

O Departamento de Saúde local disse na sexta-feira, 30, que até 11 mortes foram confirmadas como atribuíveis à tempestade. Pelo menos outros 14 casos ainda estão sendo investigados como indiretamente relacionados ao fenômeno.

A Companhia de energia elétrica porto-riquenha, PowerOutage, disse que cerca de 101.000 clientes estavam sem serviço, abaixo dos 109.000 estabelecimentos que estavam sem luz na terça-feira, 4.

Esse ritmo de restauração, embora lento, foi mais rápido do que o do operado após o furacão Maria, que atingiu a região em 2017. Naquela época, a agora falida Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico (PREPA) levou cerca de 11 meses para restaurar a energia de todos os clientes, mas esta foi uma tempestade muito mais poderosa do que a atual.

Maria atingiu Porto Rico como um furacão de categoria 4 – em uma escala que vai até 5 – com ventos de 249 km/h, enquanto Fiona atingiu como uma tempestade de categoria 1 com ventos de 137 khm/h.

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Fiona atingiu Porto Rico em 18 de setembro, passando pela República Dominicana antes de alcançar o leste do Canadá em 24 de setembro.

Mais de um terço da Nova Escócia também ficou sem energia após o fenômeno. A Nova Scotia Power, uma unidade da empresa de energia canadense Emera Inc (EMA.TO), disse que cerca de 7.700 clientes ainda estavam sem energia na província nesta quarta-feira.

A empresa canadense LUMA Energy disse que restaurou o serviço para 1,384 milhão, ou cerca de 94% de todos os clientes na terça-feira.

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Três províncias sofreram chuvas torrenciais e ventos de até 160 km/h, com árvores e linhas de transmissão derrubadas e casas lançadas ao mar.

As autoridades ainda não divulgaram relatos de mortes ou ferimentos graves, mas as autoridades estão lidando com extensas inundações.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau disse que a situação era crítica e prometeu fornecer apoio por meio do exército. Seu governo já respondeu positivamente a um pedido de assistência das autoridades da Nova Escócia.

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