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Polícia prende 68 pessoas que queriam tomar hospital no Equador

Autoridades afirmam que grupo tinha como objetivo proteger integrante da facção que estava internado no local

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h14 - Publicado em 21 jan 2024, 21h10
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  • A polícia do Equador prendeu neste domingo, 21, um grupo de 68 pessoas acusadas de pertencer a uma organização criminosa que tinha por objetivo invadir e assumir o controle de um hospital na cidade de Guayas. A ação acontece no momento em que o país trava uma guerra contra o narcotráfico. O anúncio da prisão foi feito pelas autoridades locais pelas redes sociais. No post, os detidos são chamados de “terroristas”.

    “Neutralizamos supostos terroristas que tentavam tomar as instalações de um hospital em Yaguachi, Guayas”, comunicou a polícia. A intenção dos criminosos, segundo as autoridades locais, era tomar o hospital para proteger um membro da organização que tinha dado entrada no local com ferimentos na parte da manhã.

    Aproximadamente 20 facções espalham o terror pelo país em protesto à austeridade das políticas políticas do governo no combate ao narcotráfico. Há poucos dias, criminosos chegaram a invadir uma emissora de televisão local e fazer os apresentadores de um jornal de reféns enquanto o programa era transmitido ao vivo. A invasão à TV obrigou o presidente, Daniel Noboa, a declarar “um conflito interno” e a exigir o que chamou de uma luta implacável contra as cerca de 20 facções que classifica de “terroristas”.

    Na mesma operação, a polícia equatoriana comunicou ainda ter feito apreensão de armas e de drogas. A corporação diz ter encontrado também um centro clandestino de reabilitação onde os bandidos “se escondiam”. Vários desses centros são ligados a grupos criminosos locais e já foram alvo de ataques armados. Outros eram utilizados para rapto e prática tortura.

    “Este centro de suposta reabilitação tem sido o centro de comando de toda esta gente”, disse em entrevista o chefe de polícia local, Julio Camacho. Segundo ele, o local abrigava ainda “uma casa de prostituição”.

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